No post anterior de mesmo título, acredito que eu tenha sido mal interpretado. Bom, vou pensar dessa forma, para não pensar que o vírus contaminou cérebros privilegiados da nossa sociedade.
O Armindo argumentou que se pode ir de Curitiba a Porto Alegre por diversas rodovias e nem por isso você está errado na sua escolha. A questão é que optando por qualquer rodovia que seja, você não estará prejudicando ninguém, não estará destruindo nada, nem estará invadindo o espaço de ninguém. Aí que mora o perigo.
Acho que eu também não fui feliz no exemplo que dei, citando a compra do tênis e da calça. Pessoas argumentaram que caso exista um grave problema de saúde em minha família e eu tivesse que optar em gastar o dinheiro nas calça/tênis ou no tratamento do familiar, o que eu faria? Por óbvio optaria por tratar o ente querido, mas não esqueceria, simplesmente, da conta que deixei para trás. Provavelmente, contataria a loja, argumentaria que estou com dificuldades, algo do gênero, se eu não fosse compreendido, pelo menos, não teria enganado ninguém.
Todo mundo sabe o que é certo. A questão não é por onde você vai para fazer a coisa certa, mas sim, fazer a coisa certa. O problema é que, as vezes, fazer o certo é muito mais difícil do que fazer o errado. É mais fácil mentir, esconder, dissimular do que encarar os fatos, expor seus pensamentos e vontades. Eu sei disso, todos sabemos. Não vou mudar o mundo, porque simplesmente não consigo nem mudar a mim mesmo. A questão aqui é meramente filosófica, sem pretensões maiores.
Reflitam, pensem. Talvez agora eu tenha sido mais claro ... vamos ver como repercute dessa vez.
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