sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Obrigado vereador !!!

O vereador de Taubaté-SP Rodson Lima (PP), declarou no seu Facebook ontem (20/10/2011) que ao fazer uma viagem para Sergipe, sentia-se como um príncipe, dado o conforto das comodidades que usufruía na sua hospedagem em um hotel cinco estrelas. Além disso, ressaltou que tal padrão de vida é bancado com dinheiro público.

Após o episódio, o vereador foi procurado por telefone e voltou a afirmar que sua vida como vereador era muito boa, alegando que possuía à sua disposição “dois motoristas, assessores, celular, assessoria jurídica, gabinete com ar condicionado...”, segundo ele, ainda, “engenheiros que são formados por Harvard, Yale, Michigan não desfrutam disso que eu desfruto. É muita honra que o povo me dá. Eu sou eternamente agradecido.”

Por incrível que pareça, várias pessoas postaram comentários ofensivos ao vereador em resposta a tudo isso, pedindo respeito ao povo.

Eu venho através deste post agradecer ao nobre vereador, que além de ser grato ao povo que lhe elegeu e reconhecer que tem mais do que merece, abriu os olhos daqueles que, assim como eu, não têm noção de como esse pessoal desfruta do abundante dinheiro público. A imprensa sensacionalista, ainda faz questão de denegrir a atitude do vereador, ao invés de usar isso para tentar corrigir o que esta errado, ou seja, se ele tivesse usufruído de tudo isso (direito que lhe é dado, infelizmente, mas é o que acontece) e ficado quieto, tudo estaria em paz, porém como resolveu mostrar à população como as coisas funcionam (mesmo que sem querer), a resposta é de protesto.

Com isso, só posso crer que este pessoal que criticou este vereador pensa como o Sr. Reagan, personagem de Matrix que, ao degustar um apetitoso bife de carne, não resiste e comenta: “Sei que este bife não existe. Sei que quando eu o coloco na boca a Matrix diz ao meu cérebro que ele é suculento e delicioso. Após nove anos, sabe o que eu percebi? A ignorância é maravilhosa.”

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O futuro do Brasil

Em momentos que a crise européia (quem diria?) ameaça entrar de sola no Novo Mundo, por questões de autodefesa, as pessoas começam a se questionar sobre a melhor forma de garantir seus futuros.

Incrivelmente, o Brasil é um país de cabeça para baixo, não só na questão que iremos abordar aqui, mas em muitas outras áreas que invariavelmente brotam da mesma celeuma nacional: falta de educação e de saúde. Vocês já observaram que todas as discussões acabam sempre brotando desse ponto de partida?

Se formos discutir a corrupção no Brasil diremos que existe uma cultura nacional vocacionada para o "jeitinho", a velha idéia de que se a "farinha é pouca o meu pirão primeiro", blá, blá, blá, o povo brasileiro precisa se educar e melhorar seus índices de acesso à saúde. Com educação ele terá condições de desfrutar de uma visão crítica em relação aos acontecimentos atuais e o acesso sanitário é uma condição básica para sua vida.

Se a pauta for a ocupação da cidades, a problemática urbana brasileira, vamos citar que o inchaço das cidades se deve ao êxodo rural dos anos 40 e 50, a maciça busca da população por melhores condições de vida e a idéia de que as cidades iriam lhes fornecer isso. Hoje temos um trânsito caótico, uma ocupação urbana desordenada e nociva ao meio ambiente, processos crescentes de favelização nas grandes e médias cidades, até chegarmos a dizer que se a população fosse educada e tivesse acesso à saúde de qualidade iria qualificar sua mão-de-obra, aumentaria sua renda, exapandiria seus horizontes e, por conseguinte, iria buscar locais adequados e dignos para montar a sua morada. Teria consciência ambiental e política. Buscaria seus direitos e exigiria uma postura mais decentes de nossos representantes.

Escolha o assunto. Qualquer um. Tudo brota da educação e da saúde. Além disso, o nosso país tem aspectos particulares, de cunho histórico, que não nos abandona e que provavelmente nos seguirá pelos próximos 500 anos. Eu falo da falta de identidade nacional do povo brasileiro. Infelizmente não somos identificados com a nossa terra, exceção feita as identidades regionais e ainda assim muito discretamente para um país do tamanho do Brasil.

Vou me arriscar a dizer que esse fenômeno acontece entre vários motivos, mas pelo fato de que nossos antepassados não fizeram força para ter o Brasil. Ser brasileiro aconteceu, não foi algo suado, não lutamos por essa terra, nossos avós não tiveram que se sacrificar para viver aqui. Foi fácil e tudo que vem fácil não tem valor.

Para finalizar, vou fazer um pequeno teste com você: suponhamos que um sujeito chegue até sua casa e lhe faça a seguinte proposta: Você terá que deixar a sua casa, os seus pertences, a sua terra para ir morar na Inglaterra, onde lá, terá uma casa igual a sua, terá as mesmas coisas, o mesmo emprego, tudo igual, só terá que morar lá, porque eles irão atear fogo no Brasil, destruir tudo por aqui. Você vai? Ou fica?

Pensa bem .... ;-)