quinta-feira, 31 de maio de 2007

GRÊMIO 2 x 0 Santos - Libertadores 2007

Numa noite gelada, no Estádio Olímpico, o Grêmio fez 2 a 0 no Santos e deu um passo importante rumo às finais da Libertadores. É apenas um passo. O carimbo definitivo só poderá ser conseguido ao término dos 90 min do próximo jogo, na Vila Belmiro.
Ontem, não teve apelo para a imortalidade. Ontem, o Grêmio foi superior ao adversário. Os números finais mostram que o Tricolor arrematou dezoito vezes contra apenas dois do time paulista. Os 2 a 0 construídos ainda no primeiro tempo, refletiram uma equipe consciente em campo. O Tricolor sabia o que queria e sabia o que podia. O Santos acabou envolvido pelo ímpeto gremista, tanto, que no primeiro tempo, os paulistas não conseguiam trocar três passes consecutivos. O Grêmio adiantou sua marcação e pressionava o adversário na saída de bola.
O experiente time santista quase marcou aos 12 min. Saja fez importante intervenção num chute violento do atacante Marcos Aurélio. Depois disso, só deu Grêmio. O árbitro argentino Sergio Pezzotta sonegou uma penalidade a favor dos gaúchos, numa bola que, claramente, tocou no braço do lateral Alessandro. Minutos depois, Diego Souza foi derrubado dentro da área. Pênalti. Tcheco cobrou com perfeição: 1 a 0.
A torcida ainda comemorava o gol quando Carlos Eduardo roubou a bola de Adaílton e, na saída de Fábio Costa, marcou o segundo gol. Festa no Olímpico: 2 a 0.
Tcheco, foi bem enquanto esteve em campo. Ele deu lugar a Ramón que também teve uma bela participação. Gavilán teve uma noite brilhante, marcou, passou, construiu e destruiu. Lúcio, mais uma vez, muito eficiente no apoio. A defensiva gremista foi impecável. Sandro Goiano teve boa atuação, mas levou um cartão amarelo completamente desnecessário. Tuta cumpriu, em partes, o seu papel. Reteve a bola, teve movimentação, mas não marcou. Carlos Eduardo foi estupendo, simplesmente, o melhor em campo. Dos pés dele nasciam todas as jogadas pelo lado esquerdo. Dos pés dele aconteceu o segundo gol.
O Grêmio leva para o segundo jogo uma boa vantagem, não mais do que isso. É preciso ter muita cautela lá em SP. O Santos é uma grande equipe e, dentro da sua casa, terá muito mais forças do que teve no Olímpico. O Tricolor deu o primeiro passo. Foi apenas um passo. Nada está decidido.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Irmãos Metralha

Depois de ser acusado de furtar gravatas nos EUA, o rabino Henry Sobel, presidente licenciado da Congregação Israelita Paulista, declarou à imprensa que "jamais teve a intenção de furtar qualquer objeto". O curioso é que os circuitos internos de câmeras das lojas onde o rabino teria agido, o flagaram em condições, no mínimo, suspeitas.
Com amplo acesso aos meios de comunicação nacional, Sobel desculpou-se dizendo: "Eu acredito naquilo que os médicos dizem aqui, que foi uma overdose, uma dosagem exagerada de remédios, e isso mexeu com a minha química cerebral e mudou o meu comportamento. Não importa. Eu fico profundamente aborrecido, constrangido com aquilo que aconteceu. Aquilo que aconteceu jamais deveria ter acontecido".
Que bela justificativa, eu realmente estou comovido! O interessante é que a overdose de remédios não tirou a lucidez do rabino na hora da escolha dos estabelecimentos. Os alvos foram lojas de grifes famosas como Gucci, Louis Vitton e Giorgio Armani, e cada gravata custando, em média, US$ 180. O gesto toma proporções gigantescas pela figura religiosa que Sobel representa. Uma vergonha!

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O senador Renan Calheiros desmentiu a reportagem publicada na Veja de que Cláudio Gontijo, lobista da construtora Mendes Júnior, uma das maiores do país, pagava R$ 16 mil por mês à jornalista Mônica Veloso, mãe de uma filha de três anos de Renan. O senador garante que tem como provar a origem do dinheiro que remetia a sua filha gerada fora do casamento.
Patético foi o constrangimento que o senador impôs à sua família. Defendendo-se das acusações da revista, Calheiros pediu desculpas a sua esposa pela exposição e pôs documentos a disposição de quem quisesse, que segundo ele, comprovavam a origem do dinheiro remetido a sua filha com Mônica Veloso.
O histórico de maracutaias desabonam o senador. Renan Calheiros era o líder da "tropa de choque" no governo Fernando Collor e hoje, curiosamente, faz parte do coalisão que apóia o governo Lula.
Fiel ao seu aliado, o Presidente da República saiu em defesa de Calheiros dizendo: "Aprendi, nesse período todo, que pobre de quem fizer julgamento de alguma pessoa por uma matéria (de jornal). Porque, senão, nós estaremos banindo do País uma conquista que foi nossa", referindo-se a democracia e a liberdade de imprensa, e completou: "Renan é inocente até que se prove contrário".
Realidades deste Brasil de impunidades.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Brasileirão - 3ª rodada

Fluminense 3 x 0 INTER
O Inter foi ao Rio de Janeiro, enfrentou o misto do Fluminense e conheceu a sua terceira derrota consecutiva na competição.
No início da partida, o colorado até levou perigo ao gol dos cariocas. As principais jogadas eram construídas por Pato pelo lado direito, mas sempre paravam na defensiva tricolor. O gol do Fluminense, marcado ainda no primeiro tempo, desestabilizou o time colorado que, no segundo tempo, sofreu mais dois gols inacreditáveis.
O segundo gol carioca, marcado no início do segundo tempo, denunciou uma defensiva vermelha amplamente mal posicionada. O terceiro, além de novamente estar mal posicionada, a zaga se quer conseguiu parar o avanço de Roger, lateral esquerdo do Flu, numa arrancada que partiu do campo de defesa carioca, o cruzamento da linha de fundo para trás encontrou Tiuí completamente livre para empurrar a bola para as redes. Placar final: 3 x 0.
O Inter é o lanterna da competição com nenhum ponto somado.

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GRÊMIO 1 x 0 Sport Recife
Com o time misto, o Tricolor conseguiu vencer o Sport e somar mais três pontos na competição. O gol saiu logo a 3 min de partida, um chute cruzado de Ramón, contou com o desvio do zagueiro para enganar o goleiro e ir para as redes.
O Grêmio teve amplo domínio no primeiro tempo. Diego Souza e Ramon foram muito eficientes e eram sempre os protagonistas dos principais ataques gremistas. Schiavi e Pereira na zaga foram, mais uma vez, um pesadelo. Não comprometeram, mas também não inspiram nenhuma confiança. Tuta, visivelmente fora de forma, perdeu, no mínimo três chances de marcar.
No segundo tempo, o Sport equilibrou a partida, chegou a empatar o jogo, mas teve seu gol bem anulado pelo auxiliar que marcou impedimento do ataque. A torcida teve que roer unhas até o final do jogo, que de bom e efetivo mesmo só teve o placar favorável aos gaúchos: 1 a 0.
O Grêmio ocupa a 7ª colocação na tabela com 6 pontos ganhos.

sábado, 26 de maio de 2007

Craque vs Bom jogador

Procuro entender o que acontece com o atacante Alexandre Pato do Internacional. Aquele que apareceu para o grande público, naquele jogo contra o Palmeiras, no ano passado, marcando um gol nos minutos iniciais e tendo belíssima atuação parece não ter mais voltado ao Beira Rio. Ou será que depositaram confiança demais numa promessa que ainda está por surgir? Não podemos dizer, hoje, que Pato é um craque. Craques decidem jogos, desequilibram, mesmo quando o seu time vai mal. E aí, eu lembro o início da carreira do Ronaldinho no Grêmio e todos os jogos que ele venceu sozinho. Os exemplos vão além de Ronaldinho. Ânderson foi outro que decidiu quando mais a equipe precisava dele. Esses são craques. São jogadores que você não sabe em que momento ele pode surgir para acabar com a partida. Pato ainda não fez isso. Ele só mostrou, até agora, ser um bom jogador, não mais que isso. Para os "craques" não valem aquelas desculpas de que "a bola não tá chegando", ou que "o time não colabora". Essas frases valem para justificar atuações ruins de bons jogadores. Por exemplo, Carlos Eduardo é um bom jogador. Tem movimentação, participação e costuma se destacar sempre nos jogos do Grêmio, seja com o time atuando mal ou bem. E sua classificação é "inferior" a de Pato. Mas quem tem sido mais produtivo para suas equipes? Talvez a carência de grandes atletas nos faça rotular bons jogadores como craques, depositando neles todas as nossas esperanças de um futuro melhor para o nosso time. Mas é importante não darmos o passo maior que a perna, "bom jogador" é uma coisa, "craque" é outra completamente diferente.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Haiti: Eu vi assim

O DIA DO ENGARRAFAMENTO, parte 3
Porto Príncipe, Haiti, 28 de agosto de 2004.
Fomos até quase sair da cidade. Andamos tanto naquela direção que não sabíamos mais onde estávamos. O senso de direção de todos, naquela viatura, tinha ido pro “barro”. Estávamos perdidos, e agora? Resolvemos parar o caminhão e perguntar para alguém como deveríamos fazer para voltar para a Base. Paramos num lugar escuro e com pouco movimento. Chamei um senhor que me parecia ser confiável. Demorou uns 3 minutos para ele entender que eu estava chamando ele e, na esperança de que ele, ao menos, falasse inglês, arrisquei:
- Do you speak english?
- No. French and Creole.
- Agora lascou tudo! Tentei mais algumas palavras em inglês com ele, mas ele não entendia nada e ainda disse assim, em creole: - Vocês são brasileiros?
- Eu sou fanático pelo Brasil! - Ok, amigo, obrigado! Foi cômica aquela cena. Nós tentando nos achar e o senhor dizendo que era fanático pelo Brasil, valeu, pelo menos, para rirmos um pouco. Seguimos a viagem em direção desconhecida. Já fazia, pelo menos, 2 horas que nós tínhamos saído do local do jogo e não sabíamos nem aproximadamente que horas chegaríamos a base novamente. A viagem seguiu por uma rodovia que parecia nos levar para fora da cidade, andamos muito, poucos carros apareciam nela e os que apareciam andavam na nossa contra-mão. Comecei a ficar preocupado. Sugeri parar em algum posto e perguntar onde estávamos, mas não aparecia nenhum posto ao longo da rodovia. Seguimos andando por mais 30 minutos até que avistamos luzes e algumas pessoas, a chuva tinha diminuído. Paramos num posto e, por sorte, tinha uma viatura da Polícia Nacional Haitiana parada lá também. Muitas pessoas se abrigavam em baixo da cobertura do posto. Encostamos o caminhão e eu chamei um dos policiais e perguntei, se ele falava inglês, ele respondeu que falava um pouco. Perguntei como deveríamos fazer para voltar para a base, dando como referência a universidade, ele fez uma cara de que estávamos muito longe e respondeu perguntando se queríamos que eles nos levasse até a base, foi a nossa salvação. Aceitamos a gentileza e seguimos atrás dos policiais. A viatura deles seguiu por aquela estrada esburacada com a sirene e o “giroflex” ligados, nós tínhamos alguma dificuldade para segui-los porque estávamos de caminhão e eles de camionete. Eles no levaram por algumas estradas conhecidas, porém, quando achávamos que estávamos localizados, nos perdíamos de novo e continuávamos a seguir os policiais. Ocorreu-me um problema enquanto andávamos: Fatalmente iríamos cair no mesmo engarrafamento que fez com que déssemos toda essa volta. E não deu outra. Avistamos o engarrafamento há uns 100 metros de distância e começamos a rir. O policial que nos levou até o local estacionou a sua viatura e falou assim: - Bom, daqui vocês sabem seguir sozinhos, né?! - Saber, nós sabemos, mas era exatamente deste engarrafamento que queríamos escapar – Respondi. Tudo bem, o tumulto já estava bem menor. Desci do caminhão e segui a pé na frente, balizando o caminho para a vinda do nosso caminhão. Após alguns gritos e gestos conseguimos, finalmente, nos livrar daquele entrevero. Por volta das 21h, chegamos na Base Alfa, detalhe, saímos do local do jogo por volta das 17h30min, mais de três horas de correria para fugir do congestionamento e chegar em casa, mas enfim, isto é o Haiti.

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A parte 1 desta história foi publicada, neste blog, no dia 5 de março e a parte 2 no dia 24 de março.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Não é uma piada

Durante uma aula de programação de computador, linguagem Pascal, a professora explica à turma a atividade:
- Cada um me entregue um disquete em branco para que eu possa salvar o programa com defeito .... blá, blá, blá ...
Em meio a explicação da professora, a aluna se vira para a colega e diz:
- Eu não tenho disquete branco, será que pode ser aqueles pretinhos?

GRÊMIO 2 x 0 Defensor - Libertadores 2007

Ontem, o Grêmio teve mais sorte do que juízo. Necessitando fazer três gols de diferença para seguir adiante na competição, o Tricolor precisou da famigerada disputa por pênaltis para eliminar os uruguaios do Defensor e garantir a sua vaga na semi-final da Libertadores 2007.
Para quem apostava que o Defensor viria a Porto Alegre com o único intuito de se defender, mudou de opinião assim que a bola rolou. Os uruguaios não se intimidaram diante da massa gremista e trataram de explorar os contra-ataques sempre com muito perigo. Mas o Grêmio impôs a sua condição de time mandante e criou boas chances no primeiro tempo. A busca pelo gol teve resultado aos 22 min, quando Tcheco cobrou falta e, contando com a ajuda do goleiro Martín Silva, fez o primeiro. Era necessário mais dois para garantir a classificação dentro dos 90 min. O Grêmio sabia que se terminasse o primeiro tempo com, no mínimo, 2 a 0 no placar as coisas melhorariam muito. Aos 40 min, Sandro Goiano apanhou um rebote pelo lado esquerdo do ataque e acionou o zagueiro Teco, este invadiu a área a tocou na saída do goleiro: 2 a 0 e fim do primeiro tempo.
A torcida retomou a confiança, o terceiro gol estava próximo.
Mas o que se viu no segundo tempo foi um Defensor impecável na marcação. Os uruguaios adiantaram o seu time e o Tricolor teve muitas dificuldades para sair jogando. Apelando sempre para as ligações diretas defesa-ataque, o Grêmio não teve sucesso algum. O tempo passou e a decisão por pênaltis foi a solução. Na cabeça do torcedor, a lembrança: 2002. Quartas-de-final da Libertadores. Grêmio e Olímpia-PAR. Pênaltis e eliminação. Será que esse fantasma continuava pairando no Olímpico?
Com Tcheco e Tuta fora do time (dois cobradores em potencial) a angústia foi ainda maior. Mas os uruguais fizeram a parte deles (ou não fizeraram?). Perderam as duas primeiras cobranças e o Grêmio tratou de converter as suas, resultado final: Grêmio 4 x 2 Defensor. O Tricolor conseguiu, de novo!
Sandro Goiano foi um gigante, de novo, Carlos Eduardo foi muito bem, de novo, Lúcio foi muito eficiente, de novo, Tcheco foi competente na hora da decisão, de novo e o Grêmio teve sorte, de novo.

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O adversário da semi-final é o perigoso Santos de Wanderley Luxemburgo. O segundo jogo é lá em São Paulo. Os paulistas eliminaram o América-MEX e garantiram a sua vaga. A única coisa que se pode dizer é que será um confronto muito difícil para os gaúchos. Se o Grêmio quiser passar terá que suar sangue nos dois jogos.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Top 10 - Esporte

Este post serve como uma forma de homenagear aqueles que eu considero como os dez maiores esportistas que eu vi em ação.

10º - ZIDANE

Craque do futebol francês, desbancou os favoritos brasileiros na final da Copa de 1998 e deu à França o seu primeiro título mundial de futebol. Despediu-se melancolicamente dos gramados na final da Copa de 2006, quando foi expulso depois de agredir, com uma cabeçada, o zagueiro italiano Materazzi.

9º - BORIS BECKERTenista alemão das décadas de 80 e 90. Venceu o tradicional torneio de Winbledon com apenas 17 anos, em 1986. Ficou conhecido pela raça e pela vontade que tinha em todos os seus jogos e por seus "voleios voadores". Permaneceu por muito tempo em 2º lugar no ranking da ATP, sempre atrás de Ivan Lendl.

8º - OSCAR

Lenda viva do basquete brasileiro. Foi o maior pontuador do basquete mundial e o maior atleta desta modalidade no nosso país. Participou da inesquecível equipe brasileira que venceu os EUA, em Indianápolis, no Pan-Americano de 1987.

7º - ROMÁRIOCraque do futebol brasileiro, comandou a seleção nacional na conquista do Tetracampeonato Mundial, nos EUA, em 1994. Iniciou sua carreira no Vasco da Gama, mas teve passagem pelo Flamengo, Fluminense, Barcelona-ESP, entre outros. Entrou para a história do esporte como o segundo jogador profissional a alcançar a incrível marca de 1000 gols em sua carreira.

6º - MICHAEL SCHUMACHERPiloto alemão que conquistou o heptacampeonato mundial de Fórmula-1 (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004). Correu por 15 anos na F-1. Competiu pelas equipes Jordan-Ford, Benneton-Ford, Benneton-Renault e Ferrari. Schumacher tornou-se conhecido não só pelos recordes, mas também pelas diversas polêmicas que esteve envolvido em sua carreira.

5º - BERNARDINHOMaior treinador do vôlei brasileiro. Em 1993, assumiu o grupo feminino, tirando-o do ostracismo para levá-lo ao pódio olímpico por duas vezes, com bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta/1996 e Sydnei/2000. Em seguida, assumiu o time masculino, recém chegado de uma campanha ruim em Sydnei. Desde então, vem acumulando títulos, alguns deles inéditos, como o do Mundial da Argentina/2002, até o ouro olímpico em Atenas/2004.

4º - LUIZ FELIPE SCOLARIUm dos maiores treinadores de futebol que o Brasil já viu. Teve início no Grêmio onde conquistou diversos títulos importantes no cenário nacional e internacional, passou pelo Palmeiras onde também obteve conquistas consagradoras, até sua chegada à Seleção Brasileira em 2002, a qual conduziu, na Copa da Coréia/Japão, ao quinto título mundial.

3º - GUSTAVO KUERTENMaior nome da história do tênis brasileiro. Venceu, por três vezes, o torneio de Roland Garros e, em 2000, foi o primeiro brasileiro a alcançar a inédita posição de número 1 do ranking da ATP. É, sem dúvida nenhuma, um dos maiores nomes do esporte brasileiro de todos os tempos. Uma grave contusão no quadril o afastou das quadras desde 2003.

2º - ROGER FEDERERTenista suíço que, em 2004, tornou-se número 1 do ranking da ATP. É o primeiro homem, desde Mats Wilander em 1988, a ganhar três dos quatro torneios de Grand Slam na mesma temporada (2004). Feito que repetiu em 2006. Federer é também o primeiro tenista da história a vencer os torneios de Winbledon e US Open três anos seguidos. Ao vencer o Master Series de Madri em 2006, ultrapassou Pete Sampras em número de Master Series conquistados, (Federer venceu 12), dando um largo passo para se tornar o melhor do mundo em todos os tempos.

1º - MICHAEL JORDANLenda viva do basquete americano, é considerado pela maioria dos especialistas como o maior jogador da modalidade de todos os tempos e, por muitos, como o mais importante atleta de todos os tempos. Foi eleito o MVP (melhor jogador da temporada da NBA) por cinco vezes, fato somente superado por Kareen Abdul Jabar (seis vezes), e MVP das finais por seis vezes, fato único na história da liga. Sua maior pontuação em uma única partida foi 69 pontos contra o Cleveland Cavaliers em 28 de março de 1990. Um dos seus recordes mais marcantes e uma das provas de sua superioridade no basquete, é sua média de pontos durante toda a carreira: 30,1 pontos em 15 temporadas. Comentaristas esportivos afirmam que ele controlava a gravidade e andava no ar, o que lhe rendeu o apelido de Michael "Air" Jordan.

Brasileirão - 2ª rodada

Atlético-PR 2 x 1 INTER
Luz amarela acesa no Beira Rio. O Inter, além de acumular a segunda derrota consecutiva na competição, ocupa, também, a 16ª posição na tabela de classificação, uma posição acima da zona de rebaixamento. Ainda é muito cedo para qualquer desespero. Não acredito que o Inter corra riscos de ser rebaixado esse ano, mas pode começar a correr riscos de não se classificar para nada no ano que vem (Sulamericana e Libertadores) e isso é preocupante.
Do jogo teve a infelicidade do zagueiro Titi que, ao tentar cortar um cruzamento que estava nas mãos do excelente goleiro Renan, marcou contra. Teve o gol de empate do Inter numa cobrança de falta de Mineiro, ele acertou o canto direito do goleiro atleticano, depois da bola desviar na barreira. No segundo tempo, o Inter desistiu de jogar. Isso se acentuou depois da expulsão, logo aos 3 min, de Maycon. O Furacão tomou conta das ações e o grande destaque do jogo acabou sendo Renan, goleiro do Inter. Ele operou, pelo menos, três milagres no jogo. No fim, depois de tanto martelar, o Atlético-PR conseguiu marcar o gol da vitória com Alex Mineiro.

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GRÊMIO 2 x 0 Fluminense
Já pensando no Defensor quarta-feira, o Tricolor conseguiu bater o Fluminense, dentro do Olímpico, e somou os primeiros três pontos de uma equipe gaúcha na competição. Os gols anotados por Carlos Eduardo e Tuta coroaram uma atuação muito superior que a do adversário. O Flu, totalmente descaracterizado, jogou para não perder. Teve poucas investidas ao longo da partida e acabou sendo presa fácil para os gremistas.
Tcheco voltou a ter uma atuação convincente. Bruno Teles na lateral esquerda foi muito eficiente. Carlos Eduardo foi o melhor em campo. O destaque fica por conta da formação com Amoroso e Tuta no ataque e o recuo de Carlos Eduardo com quarto homem do meio campo. Provavelmente esta será a tática que Mano Menezes adotará na quarta-feira diante do Defensor.
O Grêmio ocupa a 13ª posição na tabela de classificação.

sábado, 19 de maio de 2007

Brasil, meu Brasil brasileiro

Mais uma vez nos deparamos diante de uma situação tipicamente brasileira, profissionais (controladores de vôo) revoltando-se com a situação de trabalho na qual se encontram.
Tudo começou no tal vôo 907 da Gol, onde, a princípio, um piloto americano era responsabilizado pela morte de 154 pessoas. Porém, ao analisar os fatos, e buscar os culpados, "descobre-se" que o controlador do dito vôo estava com vôos acima do máximo permitido, fazendo o controle de mais de 14, e passaram a desviar o assunto, direcionando-o aos controladores de vôo.
Eis aí, com rápidas palavras o início dessa crise. A partir daí, os controladores passaram a protestar, falando que não possuem boas condições de trabalho, que sempre controlam mais vôos que o máximo permitido, e os controladores militares aproveitaram a deixa e tocaram no assunto salário, que afinal de contas, por serem militares, recebem menos do que os que executam o mesmo papel, porém civis.
O país chocou-se - Onde já se viu, militares indo de encontro à hierarquia e à disciplina, esses são os pilares básicos das forças armadas, isso não se pode admitir. Ainda bem que houve esse choque, afinal de contas isso prova que esses mesmo militares respeitam a sua instituição, tanto que quando não o fazem, torna-se chocante. Porém sinto-me obrigado a perguntar: Quais são os pilares básicos da política? Ou da polícia? Notícias de políticos que desviam dinheiro, de policiais que se vendem para o tráfico, é a cada dia mais comum, e é aí que está a base da estrutura brasileira – a polícia a segurança, e na política a economia - porém ninguém acha absurdo, ninguém protesta, ninguém faz nada. Este é o Brasil. "Meu Brasil brasileiro". Que espera o problema acontecer para solucioná-lo.
Como vamos condenar esses sargentos da aeronáutica pelo que fizeram, num país em que professores só ganham aumento quando fazem greve, caminhoneiros só são ouvidos quando fecham estradas, sem-terras só aparecem quando invadem... Infelizmente, no Brasil, quem não chora não mama.
Bom, mas e o piloto americano que matou 154, que houve com ele? Será que ele esta bem? E se fosse um brasileiro que tivesse matado 154 americanos? Deixa isso pra lá, não vamos arrumar confusão de graça, afinal eles são nossos amigos, né?
É nessas horas que passo a concordar com Raul Seixas, "A solução é alugar o Brasil" e ficar feliz, pois "não vamos pagar nada, é tudo free".

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Defensor 2 x 0 GRÊMIO - Libertadores 2007

Mal, muito mal. O Grêmio viu seu castelo desmoronar no Uruguai. A derrota por 2 a 0 trouxe à tona aquele Grêmio medíocre do início da Libertadores, aquele que a torcida pensou ter sido exorcizado depois dos 4 a 0 no Caxias, 4 a 1 no Juventude e, principalmente, 2 a 0 no São Paulo.
Tcheco caminhou em campo. Ele tem o dom de irritar o torcedor com a sua apatia. Saja falhou na segundo gol uruguaio. Os laterais foram burocráticos e nada construíram. O meio campo não conseguia trocar três passes seguidos. Cabe ressaltar que o Defensor jogou todo o segundo tempo e parte do primeiro com um homem a menos, mas o Tricolor não soube se impor. Aliás, os gaúchos tiveram dois ou três lances de área (nem falo em chances de gol). Uma calamidade.
Méritos do adversário que se propôs a alçar bolas na área e a marcar com rigor e o Grêmio caiu na armadilha. Talvez seja uma ressalva o fato do Tricolor ter atuado com o seu meio campo completamente descaracterizado, e para piorar ainda mais as coisas para o jogo da volta, Diego Souza foi expulso de campo depois de encerrada a partida.
E agora, conseguirá, o Grêmio, construir o placar no Olímpico? Acho difícil! Para mim, é o fim da linha. Os uruguais não são bobos e não lhes falta vontade de vencer. Só resta à torcida apelar, mais uma vez, para a imortalidade gremista. Só ela pode tirar o Grêmio desta situação. Mas será que o Tricolor já não esgotou sua cota de imortalidade esse ano?

terça-feira, 15 de maio de 2007

O Brasil não é um país sério

Atribuíram a Charles de Gaulle a lendária frase: "O Brasil não é um país sério". Pois já nos anos sessenta, este célebre líder francês conseguia interpretar com perfeição a mentalidade deste país. E os números não mentem. Estudo recente realizado pela Ordem dos Parlamentares do Brasil (OPB) revelou que, entre os anos de 1989 e 2005, a movimentação ilícita de recurso ligado a campanhas eleitorais chega a R$ 5,8 bilhões. Só para se ter uma idéia, o esquema que mais desviou recursos foi o do "valerioduto". De 1997 a 2005, R$ 2,6 bilhões teriam saído dos cofres públicos, para financiar campanhas eleitorais de forma ilegal no Brasil. O documento aponta ainda, como primeiro "grande escândalo" no financiamento das campanhas, o esquema PC Farias que teria movimentado ilicitamente R$ 708,75 milhões. Em 1993, os Anões do Orçamento desviaram dos cofres públicos R$ 101,250 milhões. A máfia dos vampiros atuou de 1998 a 2004. Segundo o estudo da OPB foram desviados R$ 2,3 bilhões. O escândalo dos bingos, em 2004, contribuiu para a conta com R$ 1 milhão. Por fim, em 2006, a máfia dos sanguessugas desviou a quantia de R$ 100 milhões.
Não tenho idéia de quantas universidades, hospitais, casas populares, escolas, creches e investimentos poderiam ter sido feitos com essa grana toda. A verdade é que se Charles de Gaulle realmente disparou a famosa frase, ele estava coberto de razão. E o que chama mais a atenção é que os principais mentores, dos principais esquemas continuam no poder e continuam representando o povo e a nação como se fossem sinônimos de dignidade e honestidade.
Se já não basta a violência instaurada neste país, a corrupção vem para corroer ainda mais a úlcera do povo brasileiro, que quando se depara com números dessa grandeza e os compara ao seu salário no fim do mês só pode pensar uma coisa mesmo: "O Brasil DEFINITIVAMENTE não é um país sério".

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Rafael Nadal

O espanhol continua imbatível no saibro. Já são 77 vitórias consecutivas, totalizando 13 títulos seguidos em torneio com este piso. Ontem, ele conquistou o tricampeonato no Master Series de Roma ao bater o chileno Fernando González por 2 sets a 0 (6/2 - 6/2).
Na verdade, Nadal viu seu reinado em perigo na semi-final deste torneio. Ele precisou de 3h40min para vencer o russo Nikolay Davydenko por 2 sets a 1 (7/6 - 6/7 - 6/4) em um jogo com altos e baixos. Depois de ultrapassar esta barreira, a final foi um passeio diante de González, que não impôs nenhuma dificuldade ao espanhol.
Invicto no saibro desde 2005, alguém aposta em quem será o próximo campeão de Roland Garros?

Brasileirão - 1ª rodada

Paraná 3 x 0 GRÊMIO
Jogando com os reservas em Curitiba, o Grêmio não foi páreo para o bom Paraná Clube. Imaginava-se que o Tricolor não fosse vencer no Paraná, mas os 3 a 0 acendem a luz amarela nas pretensões de Mano Menezes de utilizar o time reserva toda vez que houver um confronto pela Libertadores. Josiel (ex-Inter/SM) marcou duas vezes, expondo toda a fragilidade da zaga composta por Pereira e Schiavi. Foi um passeio, tanto para o Paraná quanto ao grupo gremista.

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INTER 2 x 3 Botafogo
Lá se vão nove ano de estréias em Brasileirões sem vitórias por parte do Inter. Ontem, jogando no Beira Rio, o colorado foi duramente golpeado pelo misto do Botafogo. Saiu vencendo, cedeu o empate ainda no primeiro tempo. No segundo, com um homem a mais em campo, viu o Botafogo marcar duas vezes em duas falhas clamorosas de sua defensiva. Descontou com Christian, mas não foi suficiente, placar final: 2 a 3. Pato e Fernandão cansaram a torcida de tantos gols que perderam, um, por Fernandão, foi incrível. Num cruzamento para a área, a zaga carioca parou fazendo a linha de impedimento e o atacante teve tempo de matar a bola no peito e concluir sem deixá-la cair no chão, o chute, bom o chute foi parar no Rio Guaíba. Péssima estréia de Gallo. O Inter fica devendo muito depois desse jogo.

domingo, 13 de maio de 2007

Campeonato Brasileiro 2007

Iniciou ontem a 37ª edição do Campeonato Brasileiro de futebol. É um campeonato longo e difícil. Essa fórmula de pontos corridos, em dois turnos, não me agrada muito. Sou adepto do "formulismo", para mim, aquela modalidade antiga de classificar os oito primeiros e partir pro mata-mata era perfeita.
O Grêmio vai a Curitiba enfrentar o Paraná Clube na sua estréia. O Tricolor joga totalmente descaracterizado, poupando os titulares para o confronto de quarta-feira contra o Defensor no Uruguai. O Paraná vem de desclassificação na Libertadores, mas sempre foi um time encardido principalmente contra os gaúchos.
O Internacional enfrenta o Botafogo no Beira Rio. Desde 1999 o colorado não consegue vencer em estréias do brasileirão. Acho esse time do Botafogo altamente badalado, mas sem conteúdo, a tendência é que o Inter quebre esse tabu.
O Juventude estréia contra o Corinthians no Morumbi, em SP. É o encontro de duas torcidas frustradas, com uma dose extra para o lado dos paulistas que nem sequer chegaram nas semi-finais do estadual. O Ju chega como franco-atirador, com objetivos modestos (a Sulamericana é o ouro).
Vamos esperar pelo menos umas três rodadas para apostar nos cavalos. Por enquanto qualquer previsão baseada no primeiro semenstre não passa de especulações.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Carlos Eugênio Simon

Em janeiro de 2006, eu tive a oportunidade de cobrir a Copa Santiago de Futebol Juvenil pela Rádio Imembuí (Santa Maria-RS), na cidade de Santiago-RS. Carlos Eugênio Simon foi convidado a apitar a final daquele campeonato e, terminado o jogo, entrevistei o Simon:
"Douglas - O senhor é a favor do uso das imagens de televisão para auxiliar a arbitragem, ou acredita que um possível erro do árbitro seja uma espécie de “charme” do futebol?
Simon - Não, nem uma, nem outra. Eu não sou favorável da interferência da tecnologia, do uso de imagens para alterar resultados de partidas, e também acho que o erro não é charme nenhum. O erro faz parte da falibilidade humana, assim como o árbitro erra, o jornalista erra, o jogador erra, o goleiro erra, o treinador, o dirigente, enfim. O erro faz parte da condição humana. Mas, evidentemente, que a gente entra em campo não com essa intenção. Queremos acertar 100%. Mas devido a fatores, inúmeros fatores que acontecem durante um jogo de futebol, tudo em frações de segundos, o árbitro comete um equívoco. Eu acredito é na profissionalização da arbitragem o que irá diminuir muitos os equívocos dos árbitros".
Obviamente que eu também não acho nada charmoso um erro de arbitragem, ainda mais aquele que o próprio Simon comentou, ontem, no jogo Botafogo e Atlético-MG. Nos minutos finais de jogo, ele deixou de marcar um pênalti claríssimo a favor dos mineiros e com isso a vaga ficou nas mãos dos cariocas.
Fiquei impressionado com a queda de produção do Simon nos últimos anos. Puxemos pela memória e vamos lembrar da final do Campeonato Gaúcho de 2005, onde ele acabou o jogo, pelo menos 2 minutos antes do tempo normal, alegando que a prorrogação era de 30 minutos corridos com a inversão de campo ao término dos primeiros 15. Depois, no ano passado, ele falhou bisonhamente em não marcar tiro indireto quando, no Grenal decisivo do Gauchão, o zagueiro colorado recuou a bola com os pés e o goleiro Clêmer a segurou com as mãos. Antes disso, houve aquela polêmica toda na final da Copa do Brasil 2002 entre Corinthians e Brasiliense, onde os jogadores do time de Brasília reclamaram muito da atuação deste árbitro. Ontem ele aprontou essa com o Galo.
Considero ele um grande árbitro, mas tá deixando muito a desejar. Se seus erros partem de interpretações, talvez o uso de imagens de TV possa ser uma saída para que a justiça seja feita dentro dos gramados. Não podemos mais admitir erros grosseiros como o de ontem, o futebol brasileiro não merece isso.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Kenny Braga

Está insuportável ouvir o Kenny Braga no "Sala de Redação" da Rádio Gaúcha. Ele é completamente desequilibrado. Não raro, a troco de nada, ele perde as estribeiras e distribui agressões, não só ao Cacalo (que é outro do mesmo naipe, com a única vantagem de não aloprar no microfone) que é, teoricamente, seu adversário na mesa, como aos demais participantes, inclusive ao âncora Ruy Carlos Ostermann.
Eu chamo a atenção que o Kenny Braga (Internacional) surgiu no jornalismo esportivo gaúcho para contrapor o Paulo Sant'Anna (Grêmio) que foi o primeiro cronista esportivo que adotou essa linha de ser identificado com um clube da dupla GRENAL. Agora, as diferenças entre ambos são gritantes, o Sant'Anna é mil Saharas mais qualificado.
Hoje, durante o programa, o Kenny Braga soltou uma pérola. Nitidamente abatido pela vitória Tricolor ontem e sem ser acionado no programa inteiro, ele fez a seguinte observação:
- O Grêmio se orgulha tanto da "Alma Castelhana" que diz possuir ... e agora? O adversário é o Defensor do Uruguai, eles são castelhanos ... os torcedores do Grêmio irão torcer pelo Defensor em nome dessa "Alma Castelhana"?
Que oportunidade que ele perdeu de ficar quieto. Com um comentário totalmente sem graça desses, obviamente que ninguém na mesa respondeu, aliás, ninguém se quer considerou a observação do Kenny Braga. Também, o que ele esperava? Que alguém respondesse: "É, Kenny, você acabou de levantar um grave dilema que assola todos os gremistas nesse momento: torcer para o Grêmio ou para o Defensor nas quartas-de-final da Libertadores".
Por essas e por outras que uns escrevem para o Zero Hora e outros para o "Diário Sangrento", a diferença está no "pedigree".

GRÊMIO 2 x 0 São Paulo - Libertadores 2007

Ontem a noite, no Estádio Olímpico, dois Tricolores se enfrentaram. Ambos são Campeões Brasileiros. Ambos são Campeões da América. Ambos são Campeões do Mundo ... mas só um é IMORTAL.
O Grêmio marcou o primeiro gol cedo, diminuiu o ritmo e, quando parecia que a decisão iria para os pênaltis, brilhou a estrela de Diego Souza. O chute da entrada da área, no canto direito de Rogério Ceni, pôs uma pá de cal nas pretensões paulistas ... o Grêmio conseguiu, de novo!
Destaque para Lúcio, Tcheco, Sandro Goiano, Willian, Carlos Eduardo, Teco, Diego Souza e Mano Menezes. No início do segundo tempo, quando Muricy pôs Dagoberto e Jorge Wágner, o São Paulo ganhou em movimentação ofensiva. O jogo ficou igual. Os paulistas não se intimidaram com a vibração das arquibancadas e começaram a buscar o gol. Depois do escanteio que Jorge Wágner bateu na trave de Saja, as coisas começaram a clarear novamente. O Grêmio precisava de uma chance. Ela veio. Bola nos pés de Amoroso, na entrada da área e o chute saiu mascado pela linha de fundo. Mais uma chance, só mais uma. Ela veio novamente. Só que dessa vez caiu nos pés de Diego Souza que fuzilou Rogério Ceni e pôs o Grêmio nas quartas-de-final da competição.
Muricy, mais uma vez, viu seu castelo desmoronar no Rio Grande do Sul. O Grêmio venceu e mostrou que para se ganhar alguma coisa na Libertadores precisa mais do que um bom time e um bom técnico, precisa ter alma ... precisa ser IMORTAL.

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O próximo adversário é o perigoso Defensor-URU que eliminou o Flamengo. Os castelhanos não constumam se entregar assim, vai ser outra peleia.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Bento XVI no Brasil

Ontem apareceu, em um dos noticiários da RBS TV, um grupo de gaúchos preparando-se para encontrar o Papa Bento XVI em São Paulo. O detalhe é que entre estes católicos existia uma moça aparentando ter entre 20, 21 anos, que irá conduzir consigo uma caixa com vários adereços religiosos, entre eles terços, rosários, santos, enfim, aquela indumentária que acompanha sempre o bom católico. Questionada pela repórter sobre o porquê de levar tudo aquilo para a missa papal, a moça respondeu:
- É para o Papa abençoar.
Não contente com a resposta, a repórter insistiu:
- Mas abençoar como se vocês não conseguirão chegar perto dele?
- É, mas basta o Papa levantar o seu braço e eu levantar essa caixa que todo esse material estará abençoado por ele - respondeu a devota.
Eu respeito muito a figura do Papa como personalidade mundial. Historicamente, não podemos desconsiderar a importância do Papa como autoridade máxima da Igreja Católica Apostólica Romana. Tanto Bento XVI, quanto João Paulo II são/foram figuras pacificadoras, preocupadas (pelo menos o discurso é esse) com as mazelas do mundo. Porém, e sempre há um porém, as pessoas estão ultrapassando o limite do bom senso. A chegada do Papa no Brasil está se transformando num acontecimento épico. A mobilização é tanta que não sei se o próprio Deus teria a mesma recepção caso resolvesse dar uma chegada por aqui.
Não quero dizer muito o que penso a respeito da Igreja Católica em toda sua história, em respeito aos adoradores do Papa e aos católicos em geral. Agora se aquela moça acredita que um simples levantar de braço do Bento XVI transformará seus pertences em souvenirs santificados, acho que está na hora de ela recorrer ao livro sagrado do cristianismo para se aconselhar, pois, até onde eu sei, só existe um único Deus, e Ele não veste batina, nem, muito menos, vive babilonicamente no Vaticano.

terça-feira, 8 de maio de 2007

GRÊMIO, BICAMPEÃO GAÚCHO

Com uma atuação impecável (a exceção de Tuta) o Grêmio goleou o Juventude (4 a 1) e conquistou o bicampeonato gaúcho. Foi a consagração da equipe que teve a melhor campanha em todo o certame. Se o Grêmio não tivesse revertido aquela disputa com o Caxias nas semi-finais, a injustiça estaria instalada no "ruralito 2007", porque o Tricolor sobrou em toda a competição, do começo ao fim.
Claro que o goleiro André deu uma força para o Grêmio, seja no primeiro jogo da final, seja no segundo, mas independente disso, era notório que a equipe porto-alegresense era oceanicamente melhor que os caxienses. No fim, deu a lógica, embora as vezes pareça que ela não existe quando falamos de futebol.

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Tenho certeza que os gremistas comemoraram a conquista com a cabeça no jogo de amanhã. O São Paulo é o adversário do ano para o Grêmio. Acredito que os paulistas são favoritos a conquista da vaga. Essa é a lógica, mas como eu disse, nem sempre ela se apresenta quando falamos de futebol.

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Ouvi essa na rádio Imembuí de Santa Maria (em cadeia com a Rádio Gaúcha). Em meio as comemorações do bicampeonato, o repórter se dirige a um torcedor e questiona:
- E este título?
Totalmente emocionado e completamente bêbado, o torcedor responde, quase as lágrimas:
- GRÊMIO, CAMPEÃO GAÚCHO FIFA!!!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

São Paulo 1 x 0 GRÊMIO - Libertadores 2007

No encontro dos Tricolores, o Paulista levou a melhor na primeira partida. O resultado não é de todo ruim, pior seria um 2 a 0, por exemplo, mas, claro, melhor seria um 2 a 1. O Grêmio perdeu a oportunidade de marcar um gol fora de casa e de trazer para o Olímpico a vantagem que o regulamento proporciona. O negócio agora é vencer o São Paulo, no Olímpico, por uma diferença de dois gols para se classificar. Tarefa difícil.
O Grêmio começou bem o primeiro tempo. Diego Souza foi brilhante e, sozinho, construiu duas belas chances para marcar, mas nas duas vezes parou em Rogério Ceni. Carlos Eduardo sentiu o peso da decisão e não apareceu no jogo. Sandro Goiano foi um guerreiro nos desarmes e preciso nos passes. Tcheco teve uma atuação regular, cometeu muitas faltas e ainda deve uma apresentação convincente nesta Libertadores.
No segundo tempo, precisando vencer em seus domínios, o São Paulo se lançou ao ataque. Muricy sacou Leandro e pôs Dagoberto, e este deu uma nova dinâmica ao ataque paulista. O gol saiu após cobrança de escanteio. A bendita "bola parada", mais uma vez, sacramentou o Grêmio.
Satisfeito com o resultado, o Grêmio especulava muito pouco no ataque e o São Paulo continuou em busca do segundo gol. Foram pelo menos 4 chances além do gol bem anulado. Amoroso entrou no lugar de Carlos Eduardo, participou pouco e na única oportunidade que teve, concluiu pro gol, mas foi travado. Placar final: 1 a 0.

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Eu não ouvi, até porque me nego a escutar a transmissão da Rede Globo quando se junta o "Trio Maravilha" (Galvão Bueno, Casagrande e Arnaldo César Coelho), mas fiquei sabendo que o comentarista (Casagrande) afirmou, logo após o gol anulado de Dagoberto, que aquele gol não poderia ser anulado pela plasticidade da jogada, ou seja, o árbitro deveria validar o gol por ter sido muito bonito mesmo estando impedido. Que estupidez! Quanta imbecilidade! Um comentário RIDÍCULO desses só poderia ter vindo de quem veio mesmo.
Por essas e por outras que o Paulo Brito (RBS TV) não sai do ar, tem coisa muito pior que ele por aí ... "heeeein oooo Batista!!!" .... "esssssssta bola passou pertooo!!!".

quarta-feira, 2 de maio de 2007

A Batalha das Superfícies

Roger Federer e Rafael Nadal entram em quadra para um desafio histórico: A Batalha das Superfícies. Se o espetáculo já teria dimensões gigantescas por seus protagonistas, a magnitude do embate aumenta ainda mais pelo cenário. A quadra terá grama de um lado da rede e saibro do outro. As regras da partida serão as mesmas de qualquer outra válida pelo circuito da ATP.
Embora seja uma partida inusitada e amistosa, o grande público tenista começa a apostar em quem será o vencedor deste confronto. Rafael Nadal é considerado um especialista no piso lento (saibro) e Roger Federer no piso rápido (grama). O espanhol tem a seu favor o fato de jogar em casa (Palma de Mallorca, na Espanha) e, também, o retrospecto de não perder no saibro há 72 partidas ou desde abril de 2005. Federer, por outro lado, é tetracampeão de Winbledon e não perde na grama há 4 anos.
Não acho que esta partida vá provar alguma coisa. Basta seguir um pensamento simples: O jogador que estiver pisando no saibro terá uma vantagem considerável, uma vez que neste piso a bola quica mais lentamente dando mais tempo para o tenista alcançá-la. Na lado da grama, a velocidade do quique da bola aumenta muito, favorecendo ao jogador que tenha um melhor jogo de saque-rede.
Mesmo achando que Nadal leva vantagem, será uma partida muito interessante tanto para o público quanto para os cofres dos patrocinadores.