quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Que estréia, hein!

Não poderia ter sido pior a estréia do Inter na Libertadores. Vencendo a partida, com um jogador a mais em campo, o colorado se entregou e permitiu a virada frente ao Nacional do Uruguai. Seria normal uma derrota para os uruguaios, jogando fora de casa, numa estréia, mas não do jeito que foi. Errando muitos passes, com um time visivelmente desentrosado, o Inter ainda conseguiu arrancar na frente no primeiro tempo.
Se a primeira etapa foi acima das expectativas, a segunda etapa reservaria surpresas nada agradáveis aos colorados. Quando o jogo se encaminhava para uma vitória brasileira, a zaga do Inter fez o favor de "bater cabeça" e deixar os uruguaios empatarem. Aquelas alturas o empate já tinha um sabor de derrota, imagina uma virada. E ela veio, no lance que ocasionou a expulsão de Wellington Monteiro, uma cobrança de falta rasante e firme, contando com a contribuição do goleiro Clemer, o Nacional marcou o segundo gol. A partir daí eu não entendi mais nada. Perdigão no lugar de Alex, pra que? Pra segurar a derrota? Ediglê tem que comer muito feijão-com-arroz para ser o substituto de Fabiano Eller, a exemplo deste, Rafael Santos foi muito mal e falhou feio no terceiro gol do Nacional, aliás, a zaga toda parou vendo o Vera e o Martinez brigarem e marcarem o terceiro gol.
É Gabiru, tu deveria ter parado no auge mesmo ... faz o gol no Barcelona e anuncia a tua aposentadoria, seria melhor assim.
Essa derrota na estréia não significa nada para as pretensões coloradas, tem muito chão pela frente, mas que foi um horror, ah, isso foi.

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