O Grêmio não passou de um empate sem gols com o Cúcuta, ontem, no Estádio Olímpico. A atuação Tricolor foi fraca e parou num adversário muito bem fechado na sua defesa.
As individualidades não resolveram nada, ou melhor, nem se quer apareceram. Schiavi quase foi expulso infantilmente e passou o jogo todo insistindo nas ligações diretas defesa-ataque. Patrício escancarou suas limitações e deixou claro que é por ali que Gavilán pode ser aproveitado. Do outro lado do campo, Lúcio foi improdutivo, burocrático, errou muitos passes e não conseguiu dar o apoio qualificado ao ataque. Tcheco, mais uma vez, foi muito mal, e quando Tcheco vai mal geralmente o time patina. No meio de toda essa escuridão, o goleiro Saja continua mostrando que foi um ótimo investimento gremista nesta temporada, segurança e precisão em todos os lances.
Lucas, que vinha tendo atuações destacadas, foi bem abaixo do que se esperava dele e perdeu um gol que não poderia ter perdido.
Carlos Eduardo teve alguns momentos de lucidez, mas travou na marcação adversária e na fraca atuação de seus companheiros e, por fim, Douglas se esforçou, concluiu, brigou, mas também esbarrou na improdutividade do meio campo gremista.
Enfim, o Grêmio foi bisonho, afobado, fez muita força para jogar (como um carro com o freio-de-mão puxado) e conseguiu se prender e se perder na marcação do time colombiano. Foi um jogo de doer.
Não sei se tem que mudar algo, não sei se isso foi um jogo isolado, não sei, só sei que aquele Grêmio dos outros jogos está perdido em algum lugar por aí e eu espero, sinceramente, que o Mano Menezes reencontre ele logo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário