sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Aos meus amigos

Esse post eu quero dedicar a alguns amigos que fiz ao longo da minha vida e que por motivos do destino e da vida acabaram se afastando do meu convívio, mas que ainda sou grato pela amizade e por tudo que me ensinaram ao longo desses meus 25 anos.
Vou começar na minha infância aloprada em Santo Ângelo, lá pelo idos de 1988, e relembrar o meu camarada Ranieri que foi (e continua sendo) um grande companheiro não só pelo tênis (que jogávamos quando éramos guri), mas também por gostar de Beatles, curtir programação em Basic de computadores (matando aula na URI para ficarmos nos laboratórios de informática) e principalmente pelo sangue TRICOLOR que corre em nossas veias - Somos Campeões do Mundo e da Libertadores também ....
Quando eu cheguei em Santa Maria, em 1995, minhas amizades se concentraram no universo do meu colégio, o Cilon Rosa, mas nem por isso deixaram de ser menos importantes, e aqui mando o meu abraço ao Ricardo Cardoso Godói, meu camaradinha que lutou muito para conseguir passar na prova da EsSA, este que era um grande sonho dele e que por fim se transformou num orgulho da sua família. Do Ricardo eu lembro o fascínio pelos vídeo games, a sua habilidade como jogador de "Street Fight" e a sua grande inteligência e capacidade para raciocinar nos jogos de xadrez (eu nunca consegui ganhar dele, uma vez, de tanto eu insistir, houve um empate).
Depois do Cilon veio a faculdade de direito na UNIFRA e veio a parceria do Diogo Schirmer que é outro amigo TRICOLOR, perceiro de estudos (será mesmo?) e de aula ... e de correria pelo centro de Santa Maria atrás de um bar que tivesse passando qualquer jogo do Grêmio.
Em 2001 fui para a Escola de Instrução Especializada e Escola de Material Bélico me formar sargento do exército e lá conheci o meu grande amigo Fernando Henrique Cassiano Motta, o Sgt Motta, palmeirense, que foi o meu irmão em tempos de CFS (Curso de Formação de Sargentos) e o meu refúgio quando tínhamos alguma liberação da Escola (eu partia pra casa dele em São José dos Campos - SP). Lá na escola eu tive outros amigos, posso citar aqui o Glausieber, torcedor do Criciuma de SC e do Felipe, mineiro de Juiz de Fora, meu camarada que tá servindo no Gabinente do Comandante do Exército, entre outros (Christiano, Krusche e Ezequiel).
No ano seguinte fui para São Leopoldo sevir no 19º BIMtz e por lá passei quatro anos da minha vida. E as amizades só cresceram, com destaque aos meus irmãos Werner Storck (parceiro de idas ao Estádio Olímpico e de festas), o Subtenente Zonolei Schafer (sempre resmungando, mas com um coração que não cabe no peito) e o Fabiano Segatto, todos irmãos mais velho, camaradas que me acolheram e que sempre me ajudaram tanto no quartel, quanto na missão de paz no Haiti, e no caso do Segatto, na vez em que roubaram o meu apartamento, eu estava constantemente em sua casa para jantar e assistir a novela da 20h (só quero saber se a Sol vai ficar com o Ed ... eheheh). Do 19º BIMtz existem muitos outros amigos, os meus colegas de garagem, soldados que me ensinaram, me orientaram e sempre foram fiéis com destaque ao Everton Siminski, ou simplesmente Chimião, que era o líder dos meus motoristas, amigo de fé no cumprimento das missões do quartel e assador dos churrascos que fazíamos na garagem (cara, eu não como carne com alho!). De lá também tem o Paulo Bormann, cabo véio louco, sem muito militarismo mas com alto grau de conhecimento no que diz respeito as coisas da garagem, sempre foi o pulso firme quando se tratava da disciplina e das responsabilidades cotidianas. Além disso, a casa dele servia quase como um albergue para todos que por um motivo ou outro não pudessem ou não tivessem lugar para ficar. O Vladimir Padilha, o Márcio Pires (OOOOh, Cu!!!), o Leonardo Leão e o Tomasine (ou Tomate) foram outros grandes amigos e parceiros nessa minha estada no quartel de São Leopoldo.
Bom, lá em São Leopoldo eu conheci a minha esposa, a Lidiane, que vai ser mamãe (e eu papai, pelo menos é o que ela diz, né, e como diria o Chimião: - Pai é quem cria!) daqui a alguns dias e que se transformou na paixão da minha vida, por sua beleza, dedicação e companheirismo. Um beijo, Meu Bem!
E tem também o Jonathan Barroso, amigo de longa data daqui de Santa Maria, que na verdade veio para ser amigo do Charles, mas pela sua paixão pelo futebol e pelo seu envolvimento com a rádio acabou tendo mais afinidade comigo e sempre foi um formidável amigo, parceiro de tantas jornadas esportivas, de tantos Panoramas do Esporte, de várias idas a Porto Alegre atrás de jogos do Grêmio, de pescarias ...
Posso incrementar essa relação citando o meu irmão (esse sim do mesmo Pai e da mesma Mãe) Cabeção, ou Charles e o meu primo-irmão Jeferson que são duas figuras fantásticas as quais eu tenho muito carinho, muito respeito e consideração.
E por fim o maior de todos os meus amigos, o que não poderia ser diferente que é o meu Pai. Este sim, foi e continua sendo um grande exemplo para todos nós, não só pela sua dedicação à família, como o seu senso de compromisso, responsabilidade, inteligência e seriedade. Um cara que faltaria letras no teclado e palavras na língua portuguesa para eu definir: simplesmente um PAI.
Mais amigos importantes que não posso deixar de lembrar: o Max Kegler, o Marcelo Ortmann que junto com o Ranieri e eu tínhamos o sonho de sermos os "Beatles brasileiros". O Mauro Seerig, o George Rubim, meus amigos de jogos de tênis e figuras sempre constantes do nosso convívio atual, o meu camarada Henrique (vai ser meu compadre, mas nunca sei o sobrenome dele), o Dr Pithan (pelas partidas de futebol, pelas discussões a respeito da dupla GRENAL), o Professor Arnoni (pela paciência que sempre teve comigo na época que foi meu professor de tênis e nas inúmeras vezes que eu ligava pra ele para preencher os resultados das tabelas dos campeonatos brasileiros), meu querido Tio Lídio (colorado que Deus me livre, mas uma pessoa importante na minha formação pessoal e na minha criação), o Carlos Guilherme que sempre foi um parceiro nessas empreitadas futebolísticas de Santa Maria, o Marreco (sangue-bom!), o meu amigo Márcio Vian camarada do quartel e que sempre me auxiliou nos diversos momentos em que servimos juntos.
Não posso esquecer do pessoal de Cruz Alta, a Ana Müller, a Adri, o Marcos Bucker, o Juarez Horst, o Primo-Gordo Carlos (meu bruxão!), o Chico Tirlone, os gêmeos Ernesto e Eugênio, sem dúvida dois amigos inesquecíveis, a Kátia e a Rose, irmãs dos gêmeos e também grandes amigas e por aí a fora ...
A todos esses amigos que marcaram a minha vida, e a todos os outros que também marcaram, eu quero deixar o meu sincero agradecimento pelos ensinamentos, pela amizade e pelo companheirismo que vocês dedicaram a mim. Que Deus abençoe a todos!

2 comentários:

Charles disse...

Fala Douglas, Obrigado pela lembrança no texto, hehehe, e por isso me senti obrigado a comentar, pois textos assim realmente me emocionam quando leio. Realmente, amigos e a família é tudo que há nesse mundo, e esses podem ser resumidos na palavra AMOR. O embrião do mundo, a célula mater (hehehe, gostou dessa?), a carência do mundo de hoje. Valeu Douglas, e prossiga no seu Blog, só que com menos miliquismo por favor.. Haha, abraços...

Anônimo disse...

Grande Borchardt, gostei muito de suas palavras. Lembrei das ocasiões em que tomávamos chimarrão contemplando a vista para N Hamburgo, comentando sobre diversos. A Sol, aquela danada...hehehe.
Meu amigo, continue escrevendo que vc faz muito bem, e sempre exalte nosso tricolor, que anda numa fase que não se via a muito tempo.
Abraços.
Segatto