E agora, José?

O Inter levou 2. Ficou difícil, não impossível. Não se pode dizer nada, embora o Corinthians tenha conquistado uma bela vantagem.

O Colorado buscou o gol fora, o gol salvador. Taison perdeu algumas oportunidades, mesmo sendo ele a única lucidez do inoperante ataque vermelho. Fez de Felipe um dos grandes nomes do jogo. Ronaldo é decisivo, implacável. Na bola que pegou mano-a-mano com Índio, o drible seco e o tiro certeiro.

Nada está decidido. No Beira Rio tudo pode acontecer. A vantagem é paulista, mas o título ainda está em aberto.

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O Grêmio se supera na falta de criatividade. Salta aos olhos de quem vê que não há condições naquele time de vencer a América assim. Por detalhes o Caracas não pôs fim ao sonho gremista ontem mesmo, no Olímpico mesmo.

O Tricolor espera o adversário no jogo entre São Paulo e Cruzeiro. Não sinto confiança no time, não há alma de campeão. Talvez uma atuação épica, convincente e alentadora diante de algum desses adversários mude este quadro. Por hora, a torcida solta aquele sorriso amarelo, mais por causa do Ronaldo do que Maxi Lopes.

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E aqueles que vibraram e comemoraram o fato do Inter disputar a segunda partida da final em casa, o que pensam agora?

Se o primeiro jogo fosse no Beira Rio, provavelmente o resultado estaria a favor do Inter, necessitando ir a São Paulo atrás de um empate. Isso prova que ordem de mando de campo não significa muito, ainda mais numa disputa equilibrada onde o detalhe decide tudo. Nada está decidido, mas ...

E agora, José?