A ignorância é uma bênção. Não saber interpretar os acontecimentos, não poder enfrentar situações, eximir-se de responsabilidades, tudo isso por não deter conhecimento. Olha que maravilha! E por favor, sem demagogias de que um povo ignorante é facilmente dominado, ninguém aqui está falando na construção de uma nação, estou simplesmente expondo como é tranqüilo ser ignorante.
E todos que batalham em bancos universitários estão, nada mais, do que procurando sarna para se coçar. Vou dar um exemplo: O estudante de direito, quando era aluno secundarista, não sabia que a Justiça era tão burocrática, pouco ou nada pessoal e que, muitas vezes, a sua vida (ou finanças) estão a disposição de um sujeito que nem te conhece, não sabe da tua história, mas simplesmente, num belo golpe de caneta, muda o curso do teu destino. E o médico que se esfola na faculdade para depois receber R$ 2,30 por consulta pelo SUS?
Por isso que eu digo que a ignorância é uma bênção. Não sabendo, não sentimos, não nos frustramos, não se indignamos, não branqueamos cabelos, não criamos úlceras, não morremos de infarto no miocárdio. Mergulhados na ignorância teremos uma vida calma e serena, como animais, só em busca de pão, de procriação e diversão. Acho que o Presidente segue essa linha de raciocínio.
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Um comentário:
Os ignorantes não conhecem a Matrix nem sabem como deixá-la. O que fazer, Neo?
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