Rio Grande do Sul
O jogo tem duas interpretações. A primeira, dá conta que o Grêmio construiu uma vantagem empatando fora de casa e leva para o Olímpico o conforto de jogar por qualquer vitória ou por empates até o 2 a 2. A segunda, acende a luz amarela. Foram três gols sofridos as vésperas do primeiro jogo contra o São Paulo pela Libertadores. Os sinais de insegurança na defesa gremista voltam a assombrar a torcida, desta vez sobrou até para o goleiro Saja. Segundo renomados comentaristas da nossa capital, ele falhou nos dois gols sofridos no segundo tempo, os chutes que tocaram a trave antes de entrar. Não é a minha opinião, continuo achando Saja um excelente goleiro.
Concordo com Ivo Wortmann, o título está em aberto. A vantagem assegurada pelo Grêmio é boa só na teoria. Nada impede o Juventude de chegar no Olímpico e vencer a partida.
Por isso não acho que o título já está decidido, bem longe disso, o Grêmio vai ter que suar sangue se quiser o Bicampeonato.
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São Paulo
O São Caetano conseguiu dobrar o, até então, imbatível time do Santos. 2 a 0 no primeiro jogo não decidiu nada ainda, mas deu alguns avisos. Primeiro: Aquele São Paulo, que levou 4 a 1 dentro do Morumbi para este São Caetano, não é tão ruim assim. Todos imaginavam que a goleada ocorrida nas semifinais do paulista combinada com a goleada aplicada pelo Grêmio nas semifinais do gaúcho ditaria o que poderia acontecer quarta-feira pela Libertadores ... a primeira partida das finais de ambos os campeonatos mostrou que o páreo é duríssimo para os gaúchos.
Para a segunda partida, se eu fosse apostar, apostaria no Santos. Acredito que o Luxa não vai se entragar assim e que surpreenderá o São Caetano no jogo da volta, até porque, dois resultados iguais garante o troféu ao Peixe.
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Rio de Janeiro
Emocionante a primeira partida entre Flamengo e Botafogo válido pelas finais do carioca. Depois de estar vencendo por 2 a 0, time da "estrela solitária" não resistiu e cedeu o empate. A reação rubro-negra passou dicisivamente pelo pênalti cometido pelo goleiro do Botafogo que acabou gerando dois benefícios aos flamenguistas: o primeiro gol e a expulsão de Júlio César.
O gol de empate veio depois de jogada do ex-gremista Léo Lima (que aliás foi expulso e está fora da segunda partida), o cruzamento da linha de fundo contou com a colaboração do goleiro Max (que havia entrado no jogo após a expulsão do títular) e caiu nos pés de Souza, que empurrou para as redes para empatar a primeira partida da dicisão no Rio de Janeiro.
Torço para que o técnico Cuca vença, mas não sei se conseguirá. Título em aberto por lá também.
segunda-feira, 30 de abril de 2007
terça-feira, 24 de abril de 2007
GRÊMIO 1 x 0 Cerro Porteño - Libertadores 2007
O Grêmio conseguiu de novo. E alguém duvidava que fosse? Bom, eu não tinha tanta certeza assim. Confesso que temi pelo pior, quando o tempo foi passando e o gol não saia. Lamentável o gol que o juiz anulou do Grêmio no primeiro tempo, seria injusto o Tricolor não alcançar a sua classificação depois daquilo. Lembrem que este mesmo Cerro marcou um gol contra o Tolima completamente impedido, um gol que complicou muito a vida do Grêmio na competição.
Mano Menezes teve estrela ao colocar Everton em campo. Foi dele o gol da classificação cabeceando um cruzamento, despretensioso, frontal ao gol, feito por Sandro Goiano. Mas enganam-se aqueles que pensam que o Grêmio teve um bela apresentação. Aquela burocracia dos outros jogos da Libertadores voltou ao Estádio Olímpico. Quem esperava ver o Tricolor avassalador como foi contra o Caxias, decepcionou-se. O jogo foi pegado, foi marcado, o Cerro não deu espaço, fechou todos os espaços na sua defesa e o Tricolor não tinha uma produção ofensiva aguda, aquela que objetiva o gol. As chances só começaram a aparecer na bola parada ou no "chuveirinho" e, combinando estes dois elementos, o Grêmio marcou.
Sandro Goiano foi impecável, cavou e cobrou a falta que resultou no gol. Tcheco teve uma sensível melhora em relação às demais apresentações na Libertadores. Diego Souza foi perfeito, o melhor em campo.
O Grêmio jogou para vencer de 1 a 0 e conseguiu. Agora as atenções se voltam para o Gauchão. Domingo, tem a primeira partida contra o Juventude ... mais uma decisão na vida do Grêmio.
Mano Menezes teve estrela ao colocar Everton em campo. Foi dele o gol da classificação cabeceando um cruzamento, despretensioso, frontal ao gol, feito por Sandro Goiano. Mas enganam-se aqueles que pensam que o Grêmio teve um bela apresentação. Aquela burocracia dos outros jogos da Libertadores voltou ao Estádio Olímpico. Quem esperava ver o Tricolor avassalador como foi contra o Caxias, decepcionou-se. O jogo foi pegado, foi marcado, o Cerro não deu espaço, fechou todos os espaços na sua defesa e o Tricolor não tinha uma produção ofensiva aguda, aquela que objetiva o gol. As chances só começaram a aparecer na bola parada ou no "chuveirinho" e, combinando estes dois elementos, o Grêmio marcou.
Sandro Goiano foi impecável, cavou e cobrou a falta que resultou no gol. Tcheco teve uma sensível melhora em relação às demais apresentações na Libertadores. Diego Souza foi perfeito, o melhor em campo.
O Grêmio jogou para vencer de 1 a 0 e conseguiu. Agora as atenções se voltam para o Gauchão. Domingo, tem a primeira partida contra o Juventude ... mais uma decisão na vida do Grêmio.
sábado, 21 de abril de 2007
IMORTAL
O Grêmio conseguiu. E alguém duvidava que fosse? Bom, eu duvidava. Num jogo histórico, o Tricolor aplicou impiedosos 4 a 0 no Caxias e garantiu-se na final do Campeonato Gaúcho 2007.
Como explicar o jogo de ontem? Ontem, o Grêmio teve moral, teve gana, teve vontade, e é só isso que a torcida pede: vontade. Ninguém esperava ver o Grêmio vencer a partida do jeito que venceu, nem o Paulo Odone, que antes da partida desviou todas as atenções lá para o jogo de terça-feira pela Libertadores: "Não importa se venceremos hoje, o que importa é mostrar qualidade para que esse time ganhe confiança para o jogo de terça-feira" ... terrível engano, Presidente, os gremistas queriam a revanche depois dos 3 a 0 sofridos em Caxias ... é, o IMORTAL TRICOLOR se apresentou de novo.
Tcheco esteve muito bem, Lucas voltou a ser ele, Diego Souza foi impecável, Sandro Goiano, que substituiu o Lucas, entrou com a vibração de sempre e quase marcou um gol antológico, Lúcio e Patrício foram fundamentais e perfeitos e, por fim, Teco e Willian foram soberanos. Não vou falar de Saja porque ele pouco participou da partida, mas foi seguro em todas suas intervenções.
A emoção foi do início ao fim, o Grêmio voltou a ser grande, encheu seu torcedor de esperança e se apresentar 60% do que apresentou ontem tem grandes chances de vencer o Cerro e seguir adiante na Libertadores, embora terça seja outra guerra.
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"Sirvam nossas façanhas de modelo à toda Terra".
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Sabe aquele avião que sempre sobrevoa o Olímpico ou o Beira Rio após alguma eliminação ou conquista considerável? Pois é, ele voltou a atuar, desta vez com os dizeres: "CAMPEÃO DO MUNDO PIFA".
Como explicar o jogo de ontem? Ontem, o Grêmio teve moral, teve gana, teve vontade, e é só isso que a torcida pede: vontade. Ninguém esperava ver o Grêmio vencer a partida do jeito que venceu, nem o Paulo Odone, que antes da partida desviou todas as atenções lá para o jogo de terça-feira pela Libertadores: "Não importa se venceremos hoje, o que importa é mostrar qualidade para que esse time ganhe confiança para o jogo de terça-feira" ... terrível engano, Presidente, os gremistas queriam a revanche depois dos 3 a 0 sofridos em Caxias ... é, o IMORTAL TRICOLOR se apresentou de novo.
Tcheco esteve muito bem, Lucas voltou a ser ele, Diego Souza foi impecável, Sandro Goiano, que substituiu o Lucas, entrou com a vibração de sempre e quase marcou um gol antológico, Lúcio e Patrício foram fundamentais e perfeitos e, por fim, Teco e Willian foram soberanos. Não vou falar de Saja porque ele pouco participou da partida, mas foi seguro em todas suas intervenções.
A emoção foi do início ao fim, o Grêmio voltou a ser grande, encheu seu torcedor de esperança e se apresentar 60% do que apresentou ontem tem grandes chances de vencer o Cerro e seguir adiante na Libertadores, embora terça seja outra guerra.
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"Sirvam nossas façanhas de modelo à toda Terra".
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Sabe aquele avião que sempre sobrevoa o Olímpico ou o Beira Rio após alguma eliminação ou conquista considerável? Pois é, ele voltou a atuar, desta vez com os dizeres: "CAMPEÃO DO MUNDO PIFA".
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Eliminação colorada, parte 2
Ontem, eu apostei que o Inter venceria o Nacional por um placar magro e que o Emelec complicaria a vida do Vélez. O Inter venceu, mas o Emelec não resistiu aos argentinos e acabou tomando um gol. É, o Inter está fora da Libertadores 2007.
Virou clichê, mas também vou dizer que a desclassificação colorada não ocorreu hoje. Ela veio dos pontos perdidos para o Vélez dentro do Beira Rio, veio da derrota no primeiro jogo quando vencia o mesmo Nacional em Montevidéo e passa, também, pela derrota para o Vélez na Argentina quando o Inter entrou em campo já contando com a derrota. E podemos ir além, o Inter, pós campeonato mundial, retomou os trabalhos quase 20 dias depois que as demais equipes brasileiras e, lógico, a preparação foi brutalmente prejudicada.
Enfim, se eu pudesse apontar o culpado para esses fracassos, eu apontaria Vitório Piffero, o Presidente. Ele é o chefe, são deles as decisões e ele tem poder para mudar o técnico e, principalmente, contratar jogadores, não acredito que o Inter não teve dinheiro para contratar no início da temporada, não foi isso que aconteceu, o colorado acreditou que podia vencer com o que tinha em casa, e eu até acho que podia mesmo, faltou técnico e faltou um Presidente para demiti-lo.
Virou clichê, mas também vou dizer que a desclassificação colorada não ocorreu hoje. Ela veio dos pontos perdidos para o Vélez dentro do Beira Rio, veio da derrota no primeiro jogo quando vencia o mesmo Nacional em Montevidéo e passa, também, pela derrota para o Vélez na Argentina quando o Inter entrou em campo já contando com a derrota. E podemos ir além, o Inter, pós campeonato mundial, retomou os trabalhos quase 20 dias depois que as demais equipes brasileiras e, lógico, a preparação foi brutalmente prejudicada.
Enfim, se eu pudesse apontar o culpado para esses fracassos, eu apontaria Vitório Piffero, o Presidente. Ele é o chefe, são deles as decisões e ele tem poder para mudar o técnico e, principalmente, contratar jogadores, não acredito que o Inter não teve dinheiro para contratar no início da temporada, não foi isso que aconteceu, o colorado acreditou que podia vencer com o que tinha em casa, e eu até acho que podia mesmo, faltou técnico e faltou um Presidente para demiti-lo.
Problemas tricolores
Leio hoje na coluna do Hiltor Mombach, no Correio do Povo, o seguinte: "Não é indicado que um jogador mais moço faça piadinha para veterano de ressaca. Ainda mais se o veterano estiver dando voltas no gramado e o calor for insuportável". Pelos meus cálculos, ele está se referindo a Carlos Eduardo e a Tuta. Outro dia, ambos foram questionados se havia algum desentendimento entre entre si e, claro, negaram tudo.
Começo a entender a queda de produção gremista nesta temporada, as explicações estão aparecendo por toda parte, e tem para todos os gostos. Tem jogador com graves problemas conjugais (no pior sentido da palavra "graves"), tem jogador chegando borracho para treinar e se irritando com piadas dos companheiros, tem jogador com filho doente em outro país, tem jogador pressionado pelo Pai e pela Mãe a deixar o clube "agora que estão lhe oferecendo mais", enfim, não são poucos os abacaxis do Estádio Olímpico, a dúvida é se Mano Menezes irá conseguir manobrar toda essa "gosma" instalada no vestiário gremista, porque eu não tenho dúvidas que são estes problemas que estão levando o Grêmio a decrescer este ano.
Começo a entender a queda de produção gremista nesta temporada, as explicações estão aparecendo por toda parte, e tem para todos os gostos. Tem jogador com graves problemas conjugais (no pior sentido da palavra "graves"), tem jogador chegando borracho para treinar e se irritando com piadas dos companheiros, tem jogador com filho doente em outro país, tem jogador pressionado pelo Pai e pela Mãe a deixar o clube "agora que estão lhe oferecendo mais", enfim, não são poucos os abacaxis do Estádio Olímpico, a dúvida é se Mano Menezes irá conseguir manobrar toda essa "gosma" instalada no vestiário gremista, porque eu não tenho dúvidas que são estes problemas que estão levando o Grêmio a decrescer este ano.
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Previsões
Sou terrível nesta arte, só para se ter uma idéia do quanto eu sou fraco em previsões, ano passado, enquanto um amigo fazia a contagem regressiva dos jogos do Inter na Libertadores, eu previa que o Inter não passaria pelo Libertad, depois que ficaria no São Paulo e, não precisa nem dizer no que eu apostei na finalíssima contra o Barcelona no Japão, né? Deu tudo errado. Mesmo sabendo que não entendo nada de previsões vou arriscar novamente.
1) O Inter consegue se classificar na Libertadores. Vai vencer o Nacional por um placar magro (2 a 1 ou 1 a 0) e o Emelec complica a vida do Vélez. Por mais que pareça improvável, o futebol é assim. Depois que eu vi um time disperdiçar dois pênaltis na final de uma competição importante e, com 4 homens a mais em campo, levar um gol e perder o jogo, eu não duvido de mais nada.
2) O Grêmio pára no Caxias na sexta-feira. Talvez vença, talvez empate, mas de forma alguma conseguirá fazer três gols de diferença no placar. Aproveito a oportunidade para parabenizar a cidade de Caxias pela final inédita que está se configurando no nosso Campeonato Gaúcho.
Quanto à vida do Grêmio na Libertadores me reservo ao direito constitucional de permanecer calado, vamos ver o que acontece na semana que vem e seja o que Deus quiser.
1) O Inter consegue se classificar na Libertadores. Vai vencer o Nacional por um placar magro (2 a 1 ou 1 a 0) e o Emelec complica a vida do Vélez. Por mais que pareça improvável, o futebol é assim. Depois que eu vi um time disperdiçar dois pênaltis na final de uma competição importante e, com 4 homens a mais em campo, levar um gol e perder o jogo, eu não duvido de mais nada.
2) O Grêmio pára no Caxias na sexta-feira. Talvez vença, talvez empate, mas de forma alguma conseguirá fazer três gols de diferença no placar. Aproveito a oportunidade para parabenizar a cidade de Caxias pela final inédita que está se configurando no nosso Campeonato Gaúcho.
Quanto à vida do Grêmio na Libertadores me reservo ao direito constitucional de permanecer calado, vamos ver o que acontece na semana que vem e seja o que Deus quiser.
sexta-feira, 13 de abril de 2007
Bacci vs Yeda
O afastamento do deputado federal Enio Bacci da secretaria de segurança de estado mexeu com a opinião pública gaúcha. Mobilizado e com um discurso forte, o ex-secretário cutucou um ninho de vespas na sua tentativa de combate ao crime, nunca se viu antes a presença tão constante da Brigada Militar nas ruas das cidades, claro, é isso que chega até nós, no mais fica difícil avaliar o que ocorre nos corredores do Piratini para realmente saber o que aconteceu na sua demissão. Para todos, Enio Bacci agitou as corporações e delegacias exigindo resultados e estabelecendo metas e isso, claro, desagradou a quem não está lá para trabalhar.
Não basta a um secretário de segurança boa vontade nas suas ações, além disso, a sua postura é importante também, a população se sente segura e o criminoso se intimida. Todos aprovaram a célebre frase do ex-secretário "bandido será tratado como bandido", mas é claro que declarações como essa inflamam o povo e chamam a atenção da mídia, aumentando o ibope de Enio Bacci.
Não acredito que um complô de delegados corruptos, nas próprias palavras do ex-secretário, tenham o derrubado, a questão vai além disso, Bacci começou a fazer sombra política à Governadora, sua popularidade aumentou e Yeda achou por bem eliminar o mal pela raiz. Por outro lado, a "banda podre" da segurança pública vibrou com a decisão da Governadora, por mais que, não tenha sido determinante, claro que houve manobras destes corruptos para derrubar Bacci, isso só ajudou Yeda Crusius a tomar a decisão que já estava tomanda há algum tempo.
Por fim, devo dizer que a esperança não pode morrer e o combate à criminalidade no nosso estado deve continuar, com ou sem holofotes.
Não basta a um secretário de segurança boa vontade nas suas ações, além disso, a sua postura é importante também, a população se sente segura e o criminoso se intimida. Todos aprovaram a célebre frase do ex-secretário "bandido será tratado como bandido", mas é claro que declarações como essa inflamam o povo e chamam a atenção da mídia, aumentando o ibope de Enio Bacci.
Não acredito que um complô de delegados corruptos, nas próprias palavras do ex-secretário, tenham o derrubado, a questão vai além disso, Bacci começou a fazer sombra política à Governadora, sua popularidade aumentou e Yeda achou por bem eliminar o mal pela raiz. Por outro lado, a "banda podre" da segurança pública vibrou com a decisão da Governadora, por mais que, não tenha sido determinante, claro que houve manobras destes corruptos para derrubar Bacci, isso só ajudou Yeda Crusius a tomar a decisão que já estava tomanda há algum tempo.
Por fim, devo dizer que a esperança não pode morrer e o combate à criminalidade no nosso estado deve continuar, com ou sem holofotes.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Cúcuta 3 x 1 GRÊMIO - Libertadores 2007
Caiu a casa do Grêmio, aliás, está por um fio. Desde que eu acompanho a trajetória gremista, eu não lembro do Tricolor ter conquistado algo com facilidade, até mesmo quando tudo se encaminha para ser fácil o Grêmio dá um jeito de se complicar.
Ontem não foi diferente, e aquela velha mania de querer empatar jogos castigou os Tricolores novamente. 3 a 1 é uma derrota marcante, é para rever conceitos.
De longa data eu venho clamando ao técnico Mano Menezes providências. Que providências? Me parece que o problema gremista é vestiário, perece ser motivação, sei lá, injeção de ânimo, porque este mesmo time foi 3º colocado do Brasileiro do ano passado, não é possível que tenham desaprendido.
Sobre o jogo: O Grêmio foi temeroso desde que a bola rolou. Não teve um momento de imposição perante o adversário, salvo no início do segundo tempo, quando jogou bem, teve volume e marcou o seu gol, fora isso, o jogo inteiro, o Tricolor abdicou de jogar para tentar não deixar jogar. Quem arriscou mais venceu e com três golaços. A vitória do Cúcuta foi inquestionável. O Grêmio não teve coragem, não se impôs, não mostrou o velho brio gremista e pagou por isso.
Enfim, apesar de tudo, a boa notícia da contratação de Amoroso vem para consolar um pouco os corações gremistas, é realmente um jogador diferenciado e se for bem comandado renderá muito no Grêmio.
Pro futuro, só digo que o Grêmio tem que vencer o Cerro no Olímpico, e qualquer resultado diferente disso a casa que está por um fio, cairá definitivamente.
Ontem não foi diferente, e aquela velha mania de querer empatar jogos castigou os Tricolores novamente. 3 a 1 é uma derrota marcante, é para rever conceitos.
De longa data eu venho clamando ao técnico Mano Menezes providências. Que providências? Me parece que o problema gremista é vestiário, perece ser motivação, sei lá, injeção de ânimo, porque este mesmo time foi 3º colocado do Brasileiro do ano passado, não é possível que tenham desaprendido.
Sobre o jogo: O Grêmio foi temeroso desde que a bola rolou. Não teve um momento de imposição perante o adversário, salvo no início do segundo tempo, quando jogou bem, teve volume e marcou o seu gol, fora isso, o jogo inteiro, o Tricolor abdicou de jogar para tentar não deixar jogar. Quem arriscou mais venceu e com três golaços. A vitória do Cúcuta foi inquestionável. O Grêmio não teve coragem, não se impôs, não mostrou o velho brio gremista e pagou por isso.
Enfim, apesar de tudo, a boa notícia da contratação de Amoroso vem para consolar um pouco os corações gremistas, é realmente um jogador diferenciado e se for bem comandado renderá muito no Grêmio.
Pro futuro, só digo que o Grêmio tem que vencer o Cerro no Olímpico, e qualquer resultado diferente disso a casa que está por um fio, cairá definitivamente.
sábado, 7 de abril de 2007
Gustavo Kuerten
Há alguns dias eu sentei no computador com o intuito de escrever algo sobre Gustavo Kuerten, o Guga. Achei melhor adiar este texto para um momento em que o nosso tenista volte a estar em evidência, e agora, com a disputa da Copa Davis em Florianópolis, brilhou novamente esta idéia.
Eu comecei a jogar tênis por volta de 1987, época em que os ídolos brasileiros no esporte eram Luiz Mattar, Cássio Motta e Carlos Kirmayr, e nunca imaginávamos que pudesse existir um tenista brasileiro com capacidade de ser top 10 no ranking mundial. Pois para contrariar todos e reacender a chama tenística no país, surgiu Gustavo Kuerten. E o que ele representou, vencendo três vezes o Aberto da França (Roland Garros), além de diversos torneios chamados de Master Series, alcançando o topo do ranking, é tão ou mais significativo para o esporte nacional que os títulos mundiais de F1 de Ayrton Senna. Senna foi um dos maiores esportistas brasileiros, mas o caminho de Guga até o "número 1" foi muito mais árduo. O Brasil nunca teve nenhuma tradição no tênis, nós não temos a cultura deste esporte, e o principal, nenhum brasileiro, antes dele, tinha alcançado este feito grandioso. Já Senna trilhou um caminho, com muito talento e competência, que já havia sido explorado por pilotos anteriores a ele (Emerson Fitipaldi e Nelson Piquet), isso facilitou a escalada, o Brasil já tinha uma história no automobilismo, diferente do tênis, onde o Guga foi o pioneiro.
Mas também não quero, aqui, comparar estes dois grandes ídolos do nosso país, quero sim, manifestar a minha satisfação em rever o Guga na quadra depois desse longo período que ele passou recuperando-se de lesão no quadril, lesão esta, que quase o tirou do tênis para sempre.
Por isso que quem acompanhou as conquistas do Guga, quem viu ele chegar onde chegou, vencer os tenistas que venceu (cabe o registro que Guga pertence a uma seleta lista de tenistas que venceu mais que perdeu para Roger Federer, por exemplo) num país como o nosso, tem que saber o quão grandiosa é a trajetória deste brasileiro, façanhas de um grande campeão e um campeão brasileiro.
Eu comecei a jogar tênis por volta de 1987, época em que os ídolos brasileiros no esporte eram Luiz Mattar, Cássio Motta e Carlos Kirmayr, e nunca imaginávamos que pudesse existir um tenista brasileiro com capacidade de ser top 10 no ranking mundial. Pois para contrariar todos e reacender a chama tenística no país, surgiu Gustavo Kuerten. E o que ele representou, vencendo três vezes o Aberto da França (Roland Garros), além de diversos torneios chamados de Master Series, alcançando o topo do ranking, é tão ou mais significativo para o esporte nacional que os títulos mundiais de F1 de Ayrton Senna. Senna foi um dos maiores esportistas brasileiros, mas o caminho de Guga até o "número 1" foi muito mais árduo. O Brasil nunca teve nenhuma tradição no tênis, nós não temos a cultura deste esporte, e o principal, nenhum brasileiro, antes dele, tinha alcançado este feito grandioso. Já Senna trilhou um caminho, com muito talento e competência, que já havia sido explorado por pilotos anteriores a ele (Emerson Fitipaldi e Nelson Piquet), isso facilitou a escalada, o Brasil já tinha uma história no automobilismo, diferente do tênis, onde o Guga foi o pioneiro.
Mas também não quero, aqui, comparar estes dois grandes ídolos do nosso país, quero sim, manifestar a minha satisfação em rever o Guga na quadra depois desse longo período que ele passou recuperando-se de lesão no quadril, lesão esta, que quase o tirou do tênis para sempre.
Por isso que quem acompanhou as conquistas do Guga, quem viu ele chegar onde chegou, vencer os tenistas que venceu (cabe o registro que Guga pertence a uma seleta lista de tenistas que venceu mais que perdeu para Roger Federer, por exemplo) num país como o nosso, tem que saber o quão grandiosa é a trajetória deste brasileiro, façanhas de um grande campeão e um campeão brasileiro.
quinta-feira, 5 de abril de 2007
Eliminação colorada
Por pura teimosia (ou seria limitação?) do seu técnico, o Internacional está fora do Campeonato Gaúcho. Abel Braga escalou dois volantes defensivos no meio campo e deixou a responsabilidade da articulação somente com Vargas. Era pouco. O Inter foi envolvido pelo time do interior que jogou melhor e marcou seu gol no primeiro tempo. No segundo tempo, Pato, lesionado, deixou o time para a entrada de Pinga. Ele entrou e melhorou o meio campo colorado, tanto que o empate veio. Quando tudo parecia que o Inter se classificaria, o golpe fatal. O gol do Veranópolis nos acréscimos denunciou o quanto Fabiano Eller fez falta para o Inter no jogo de ontem, e nisso, a culpa repousa sobre os ombros da direção colorada que não repôs essa peça tão importante no esquema de jogo. Mas não foram lesões, nem cartões, nem a falta de Fabiano Eller que tiraram o Inter da segunda fase do gauchão, com a quantidade de jogadores a disposição do Abelão, ele tinha plenas condições de organizar uma equipe que pudesse seguir a diante na competição, se isso não ocorreu, a culpa repousa, dessa vez, nos ombros do técnico colorado.
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Se vale como consolo: Ano passado o favorito Internacional perdeu, dentro do Beira Rio, o título gaúcho para o recém "promovido" Grêmio, a partir dali houve um crescente significativo no futebol colorado que o levou ao topo do mundo. Quem sabe esta eliminação seja um presságio.
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Ouvi essa flauta hoje e achei bem interessante: "Veranópolis é a terra da longevidade mesmo, eles vivem até os 49".
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Se vale como consolo: Ano passado o favorito Internacional perdeu, dentro do Beira Rio, o título gaúcho para o recém "promovido" Grêmio, a partir dali houve um crescente significativo no futebol colorado que o levou ao topo do mundo. Quem sabe esta eliminação seja um presságio.
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Ouvi essa flauta hoje e achei bem interessante: "Veranópolis é a terra da longevidade mesmo, eles vivem até os 49".
Errata
O post Controladores de vôo foi reformulado.
Carlos, o apagão não é só aéreo, é criativo também. Espero que seja um fenômeno natural.
Carlos, o apagão não é só aéreo, é criativo também. Espero que seja um fenômeno natural.
terça-feira, 3 de abril de 2007
Controladores de vôo
Era visto que a corda iria arrebentar do lado mais fraco. O que é mais fácil: punir sargentos rebeldes ou reorganizar todo um gorverno capengo e negligente?
Agora, achado os bodes espiatórios dessa meleca toda o que será feito? Nada! A base governista boicotou a CPI, e o Lula voltou atrás quando disse para não prender nenhum controlador de vôo em greve e que se buscasse a negociação com a categoria. Que categoria? Eles são sargentos como todos os outros, somente desempenham uma função em específico, mas isso não os engloba dentro de uma categoria em especial, e o pior, não existe negociação com militares amotinados, porque não existe militares amotinados, em outras palavras, não é legal greves ou paralisações por parte de militares. Pegaram os pilares de sustentação das Forças Armadas, hierarquia e disciplina, puseram no vaso sanitário e deram a descarga ... deram não, o Presidente deu.
Punir os sargentos controladores servirá como "boi-de-piranha" para desviar o foco do que realmente está errado, mas a rebeldia dos militares é indisciplina pura que só pode ser combatida com punição, claro, desde que isso não ofenda os princípios trabalhistas e democráticos do Presidente Lula.
Agora, achado os bodes espiatórios dessa meleca toda o que será feito? Nada! A base governista boicotou a CPI, e o Lula voltou atrás quando disse para não prender nenhum controlador de vôo em greve e que se buscasse a negociação com a categoria. Que categoria? Eles são sargentos como todos os outros, somente desempenham uma função em específico, mas isso não os engloba dentro de uma categoria em especial, e o pior, não existe negociação com militares amotinados, porque não existe militares amotinados, em outras palavras, não é legal greves ou paralisações por parte de militares. Pegaram os pilares de sustentação das Forças Armadas, hierarquia e disciplina, puseram no vaso sanitário e deram a descarga ... deram não, o Presidente deu.
Punir os sargentos controladores servirá como "boi-de-piranha" para desviar o foco do que realmente está errado, mas a rebeldia dos militares é indisciplina pura que só pode ser combatida com punição, claro, desde que isso não ofenda os princípios trabalhistas e democráticos do Presidente Lula.
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