Parece que a aparição de corrupção no meio político vai tornando-se uma rotina. A cada mês é uma diferente. Caso dos Correios, caso da navalha são os mais recentes que me recordo, e nosso pacato povo assiste a tudo, sem coragem de reagir.
Uma revolta talvez não seja a melhor solução, há formas pacíficas de resolver isso. Podemos começar por nós mesmo, julgando menos e corrigindo mais nossos erros. É hora de darmos atenção maior à trave dos nossos olhos e esquecer o cisco do olho alheio.
Não que não devamos nos revoltar com tudo isso, pelo contrário, é nosso dever, mas que tal corrigir nossas corrupções primeiro? Como alguém pode protestar a corrupção se não devolve o troco que ganha a mais; se não devolve a carteira com todo o dinheiro dentro ao dono; se busca notas fiscais de parentes doentes para descontar no imposto de renda; até o ponto de, como já vi acontecer, não casar-se para não perder a pensão do finado pai militar às filhas solteiras.
Quando criança o papai dizia – Meu filho, não é seu, devolva! – porém não o punia, satisfazia-se em ver o filho devolver, pois era uma criança, e crianças não sabem. Poxa, eis a hora de agir como adultos, honrarmos nossa reputação, nossa dignidade e ter a responsabilidade dos atos, a desculpa de que não sabia que não podia, essa não cabe mais, já passou esse tempo e agora respondemos pelos nossos atos, e o país os reflete. Se ele está como está, tenha certeza, a culpa é NOSSA! Vista a camisa, como disse Ana Carolina, seja mais honesto ainda, só de birra, só pra contrariar, mostre que você quer, comece por você, depois tente seu vizinho e quem sabe um dia, o Brasil inteiro, para que um dia nossos filhos tenham orgulho dos que os ascenderam e com a trilha aberta, possam ampliar o caminho, e talvez o Brasil pare de ser o eterno país do futuro, transformando-o em presente. Depende de nós!
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2 comentários:
É o meu Guri ...
Muito bom!
Tem sim, mas ainda falta muito tempo
para o povo brasileiro entender que o remédio que vai curar a corrupção depende da boa vontade de todos.Uma sociedade onde a maioria dos elementos eleitores nem sequer sabem o que significa "direito de sufrágio",não têm capacidade intelectual para por em prática algo tão simples: Como escolher um bom representante que não saia por aí voando com o dinheiro do povo dentro das coecas poluindo o ar.
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