sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Efeito Casimir, parte 2

O que acontece é que verificou-se que o vácuo, isso mesmo, o vácuo, possui uma gigantesca densidade de energia, conhecida como energia do ponto zero, ou força de Casimir. Na física clássica, o vácuo é definido como a ausência total de matéria e energia. Já na física quântica, o vácuo é uma massa efervescente de partículas quânticas que aparecem e desaparecem constantemente do nosso universo observável. É justamente essa efervescência de partículas que dá ao vácuo uma densidade de energia inimaginável. O efeito Casimir lida com uma das proposições mais surreais da física quântica: a de que o espaço vazio não é exatamente vazio. Ele é permeado por uma coisa chamada energia do vácuo, uma força que está distribuída igualmente em cada milímetro do Universo. Inclusive dentro do nosso corpo. Como a intensidade dessa força é a mesma em todos os cantos, não dá para perceber que ela existe. Mas que ela está em todo lugar, está. É como se vivêssemos no fundo de um mar que, em vez de moléculas de água, seria formado por partículas da tal energia do vácuo. Essa formulação permitiu a outro cientista, o norte-americano Kip Thorne, imaginar que uma espécie de Efeito Casimir gigante poderia manter estáveis o que se conhece por buracos de minhoca - passagens entre dois pontos diferentes no espaço muito difíceis de se manter. Só na ilha de Lost, pelo visto, essa situação seria possível, criando os túneis do tempo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ei cadê as menets pensantes deste blog???
PÔ nem para comentar a rodada do final de semana!!!
bjux

Lidi