quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Efeito Casimir, parte 1

Imaginem duas placas metálicas perfeitamente condutoras, mas eletricamente neutras e paralelas entre si. Elas são quadradas, com um centímetro de lado e estão separadas por uma distância da ordem de micrômetros. O conjunto está montado dentro de uma câmara perfeitamente selada, na qual um vácuo perfeito foi estabelecido, e há disponível um medidor de força muito sensível, capaz de medir forças diminutas entre as placas. Como as placas são neutras não há força elétrica entre elas e além disso a força gravitacional entre elas é totalmente desprezível. Os pesos das placas estão convenientemente cancelados por meio de suportes e tomou-se o cuidado de neutralizar qualquer tipo de interferência externa. Nessas condições espera-se que o ponteiro do medidor de força não se mova. Contudo, o ponteiro do medidor se move indicando a existência de uma força atrativa entre as placas.
Quando a separação entre elas é de meio micrômetro a força equivale ao peso de uma massa de 2 décimos de miligrama (mais ou menos o peso de um décimo de um confete). Este é o efeito Casimir, previsto, teoricamente, pelo físico holandês Hendrik Brugt Gerhard Casimir, em 1948, comprovado experimentalmente pela primeira vez em 1958 por seu compatriota M. Sparnaay e recentemente confirmado por outros experimentos muito mais precisos. Esses experimentos afastam qualquer sombra de dúvida sobre a existência do efeito, tal qual previsto por Casimir. Como duas placas eletricamente neutras podem exercer algum tipo de influência uma sobre a outra?

Um comentário:

Anônimo disse...

Sorry...

Episódio dos simpsons...
blá, bla, blá, blá... sorvete...

Substitua o sorvete por vácuo nesta fórmula!!

Bjux hum hum hum