quarta-feira, 28 de abril de 2010

Vaga na Libertadores - parte II

Quem tem a minha idade (28) recorda-se de como funcionava a Copa do Brasil nos anos 90. A equipe disputava ela, independente de estar ou não disputando a Libertadores e, ainda, disputava o Campeonato Regional.

Pois bem, em 1995, o Grêmio foi Campeão Gaúcho, Vice-Campeão da Copa do Brasil e Campeão da Libertadores da América. Um feito inédito e impossível de ser igualado, não pela supremacia Tricolor, mas sim, porque não se disputa mais, simultaneamente, essas competições. Ou se está em uma, ou se está em outra.

Senão, vejamos: Um time de Série A tem três possibilidades de conquistar a vaga para a Libertadores do ano seguinte: Copa do Brasil, agora, Sul Americana e Campeonato Brasileiro.

Um time classificado para a Libertadores só possui duas possibilidades de conquistar uma vaga para a do ano seguinte: vencendo a própria que está disputando ou via Campeonato Brasileiro.

Eu, sinceramente, acho isso errado. Há de se admitir que a Copa do Brasil e a Copa Sul Americana são competições muito mais fáceis de se conquistar do que a Libertadores da América. Não vejo lógica nisso. Há 15 anos, as equipes conseguiam ajustar as três competições, hoje jogam duas e os treinadores derramas Guaíbas de lágrimas em todas as entrevistas dizendo que o calendário brasileiro é apertado. Poupam jogadores de quarta para domingo e vice-versa.

Sou favorável que todas as equipes do Brasil, que conquistem suas vagas via campeonatos regionais, disputem a Copa do Brasil, como sempre foi, mesmo estando na Libertadores daquele ano. E mais, que a vaga para a Sul-Americana seja destinada para os 8 primeiros colocados do Campeonata Brasileiro, independente de qualquer coisa. Sempre foi assim, porque de um tempo para cá, resolveram que quem joga a competição mais importante da América não pode jogar mais nada? Sem explicação, sem lógica e burrice dos clubes em aceitar.

Registre-se.

Arquive-se.

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