No último final de semana, em Porto Alegre, o Brasil enfrentou o Equador pela Copa Davis de tênis. Acabamos perdendo o confronto e amarguraremos mais um ano na "segunda divisão" do tênis mundial.
O que chamou a atenção de todos neste confronto foi a brilhante atuação do equatoriano Nicolas Lapentti. Com 33 anos, ele passou mais de onze horas dentro da quadra em três dias.
Já seria um feito extraordinário por si só, mas outras coisas abrilhantaram mais ainda as vitórias de "Nico". O cavalheirismo, a educação, a concentração e a simpatia do equatoriano foram atributos que encheram os olhos e foram dignos dos aplausos da torcida (gaúcha) brasileira presente ao Ginásio Gigantinho.
No tênis exige-se alguns princípios de educação que em outros esportes são totalmente desprezados. Lapentti foi um exemplo de tudo isso dentro da quadra. Depois do confronto, falando um português impressionante, ele agradeceu o apoio da família e da sua equipe e prometeu não encerrar sua carreira, prolongando-a por mais um ano, pelo menos.
Fica a tristeza pelo Brasil não ter conseguido lograr êxito na disputa, mas vem o alívio deste insucesso ter sido, pelo menos, diante deste exemplo de atleta profissional.
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