segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Mulheres traídas: o caso Jonas

Os gremistas sempre agem como mulheres traídas. Incrível.

Recapitulemos: O ano de 2010 termina com amplas expectativas para o Tricolor. Depois de figurar na Zona de Rebaixamento do campeonato nacional, o Grêmio, de Renato, faz campanha espetacular e conquista uma vaga na Libertadores 2011. Somado a isso, vê o grande rival naufragar diante do Mazembe no Mundial de Clubes. Tudo ia muito bem. 2011 parecia ser o ano do TRI, só parecia.

Antes mesmo de estreiar na Pré Libertadores, o Grêmio conseguiu se fagocitar, se mutilar, a troco de nada. Primeiro o caso Ronaldinho e, em função dele, o caso Jonas. Em menos de um mês o Tricolor perdeu o seu principal atacante numa manobra esdrúxula.

Acontece que Jonas achou-se pormenorizado observando como o Grêmio conduzia as negociações com Ronaldinho. Óbvio que o goleador do Campeonato Brasileiro 2010 teria muitas propostas para jogar fora do Brasil e do limão, Jonas fez uma caipirinha. Estava de saco cheio do Grêmio, não sei exatamente porque, mas estava.

No último jogo contra o São José-POA ele marcou um gol e xingou a torcida. Deu piti. Palhaçada pura. Não havia necessidade de fazer o que ele fez, até porque a torcida não lhe dirigiu nenhum tipo de hostilidade durante a partida, embora o TIME merecesse. Ali estava fissurada a relação Grêmio-Jonas.

Depois de tudo isso, mais uma vez, a torcida se vê "no mato sem cachorro". Age como uma mulher traída, cheia de despeito com o marido que lhe trocou por outra bem mais jovem e mais atraente. Mas enquanto era esposa esqueceu de fazer o jantar, esqueceu de cuidar da roupa, esqueceu de lhe oferecer o carinho necessário, esqueceu de fazer o seu papel. Agora, xinga, esbraveja, chama a adversária de "vagabunda" e o marido de "pilantra", "cafageste" e "traidor".

Não sei bem a quem culpar nesse caso. Acho que Jonas foi infeliz na sua atitude. Não havia necessidade em fazer uma coisa dessas. Sinceramente, nem acho que ele seja um atacante insubstituível. Acho que é um ótimo jogador, assim como vários outros. Se quer ir embora, que seja feliz onde estiver. A lástima fica por conta da direção gremista que sempre aparece com aquela cara de "criança cagada". E a torcida se sente traída .... óh, céus!

Parem de remediar e tentem se prevenir. Olhem um pouquinho para o lado e aprendam alguma coisa. Chega de ciumeiras. Giuliano foi embora, foi sim, mas foi por $ 10 milhões ... será que isso lhes diz alguma coisa?

sábado, 8 de janeiro de 2011

Ronaldinho

Chegou ao fim a novela mais fulera que já foi protagonizada neste Estado. O badalado Ronaldinho, finalmente, optou pelas maravilhas do Rio de Janeiro e junto delas a imensa satisfação de vestir a camisa do Flamengo.

Tá e aí?! E aí que criou-se uma expectativa enorme em função dessa negociação. O torcedor queria e não-queria o Dentuço ao mesmo tempo. Engraçado, porém verdade. Imaginava-se que ele poderia voltar a ser o velho jogador de 2004/2005. Era uma aposta. Um tiro no escuro. Uma aposta muito cara, diga-se de passagem. Não valia o enorme risco que o Grêmio estava correndo.

Quando Assis resolveu reformular o contrato pela 8a vez, Paulo Odone deu um basta. Era o momento de dizer que não havia palhaços no Estádio Olímpico. Eu só achei que demorou um pouco demais para isso ser dito.

Ronaldinho no Grêmio seria uma jogada de marketing, não sei se seria um jogador. Voltaria para por o Tricolor na vitrine do mundo, para divulgar a marca. Sempre achei que se ele viesse, ótimo, mas se não viesse também não faria falta nenhuma. Não veio e comprou uma briga gigantesca com o torcedor gremista. Claro que Assis e Cia não estão nem aí para isso. Podem se esconder em outros lugares, fugir daqui. Acho até que é o melhor que tem a fazer neste momento.

Fico com a sensação que o Grêmio se livrou de uma baita dor de cabeça. Não só Ronaldinho não dá mostras de que pode voltar a ser um grande jogador, como o clube seria obrigado a conviver com a nociva companhia do irmão-empresário-dono do jogador. Já dizia o velho e conhecido refrão "quem dorme com cascavel, um dia amanhecerá picado" ... ou algo assim.

Santa inocência, Batman!