Recebi um e-mail, outro dia, com um trecho do espetáculo do Danilo Gentilli (CQC) em Brasília. Ele fez referência ao passado promíscuo de Fernando Collor o que atiçou minha curiosidade em busca de mais informações a respeito. O resultado da pesquisa é deprimente, nojento.
Vale lembrar que um dos principais motivos da queda do Presidente Collor foi uma entrevista concedida por seu irmão, Pedro Collor, à revista VEJA, na qual ele revelava detalhes sobre as maracutaias que envolviam Fernando Collor, P C Farias e mais uma meia dúzia de puxa-sacos. Algum tempo depois, ele novamente deu declarações à VEJA acerca dos porões da Casa da Dinda, conforme consta, em síntese, nesta reportagem que segue:
Revista VEJA - 17 de março de 1993
Última pá de lama
Pedro Collor revela que o ex-presidente consumia cocaína no governo e aponta dois casos de adultério de Rosane.
(...)
Pedro Collor contou que:
- Fernando Collor pretendia separar-se de Rosane durante a crise conjugal de agosto de 1991. Desistiu porque a primeira-dama ameaçou desmascará-lo numa entrevista coletiva, contando que ela colocava supositórios de cocaína no Presidente.
- A primeira-dama teve dois romances extraconjugais durante a passagem de seu marido pela Presidência. Grávida de um de seus amantes, Rosane teria feito um aborto.
- Collor é um marido violento. Em seu primeiro casamento, com a socialite Lilibeth Monteiro de Carvalho, chegou a espancá-la com tamanha fúria que a mulher foi obrigada a chamar um médico, pois ficara surda. Noutra ocasião, para escapar de uma surra, Rosane fugiu de casa.
- O ex-presidente teve um relacionamento homossexual com o empresário e deputado Paulo Octávio, do PRN de Brasília.
- No porão da Casa da Dinda, Collor e Rosane praticavam rituais de magia negra. Espetavam com agulhas bonecos representando seus adversários.
Isso prova a força que tem o dinheiro. Fizeram dele Presidente da República, alguém, em tese, dono de elevada conduta moral e acima de qualquer suspeita.
Eu tenho algumas lembranças da época collorida. Lembro da votação para o impeachment na TV. Dos deputados falando "pela dignidade e moralidade deste país meu voto é SIM". Das passeatas dos "caras-pintadas". Pouca coisas. Nunca me ative a saber mais sobre a vida do ex-presidente. Depois de ler, concluí: Cada país tem o governo que merece.
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2 comentários:
Eu lembro disso também. Essa votação foi marcante. Cara, mas estamos ficando velho. Isso é ensinado em história nos colégios. hehehe, já fazemos parte da história do país. Tô loiro
É verdade ... já está caindo no vestibular coisas que vivemos ...
Por isso q dizem que NÓS é q fizemos a história.
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