De novo!

O Grêmio segue sem vitórias fora de casa. Agora foi a o Avaí o algoz Tricolor. O gol catarinense foi marcado de falta. Ainda assim eu sigo dizendo que esse time do Grêmio não inspira confiança. Jogou boa parte do segundo tempo com um homem a mais em campo e não conseguiu empatar a partida. Fico me perguntando o que Tcheco faz em campo. Tem tempos que ele não rende o que se sabe que ele pode render. Coisa triste ver o time sem alternativas dentro de campo e depois as pessoas exaltam o "grande" Paulo Autuori que até agora não modificou em nada a cara do velho Grêmio do Celso Roth.

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Escalei o Lauro, goleiro do Inter, no meu time do Cartola. Na última hora o saquei do time imaginando que o colorado levaria um gol do São Paulo. Pus o goleiro do Santo André no lugar. Que baita negócio, até agora, além de não levar gol, Lauro ainda pegou um pênalti. Definitivamente essa rodada foi uma bosta para mim.

Pergunta: Será que o homem que mais entende de futebol nesse país, Sr Fernando Carvalho, vai colocar os dois gols irregulares do Alecsandro no próximo dossiê contra a arbitragem?

GRENAL nº 377

O Grêmio fez 2 a 1 no GRENAL que marcou os 100 anos do clássico. Não achei que o Tricolor foi imensamente superior e que amassou o adversário o tempo todo. Não foi isso que eu vi. Na verdade, vi um certo predomínio gremista, mas vi também o Inter muito perigoso quando contra-atacava.

Embora eu considere justo o placar, achei o Grêmio meio amarrado na partida e não vi nada de especial no garoto Mário Fernandes como lateral direito. Na verdade, achei que ele errou passes em demasia e estava muito afoito no início do jogo.

Nilmar, Souza e Maxi Lopez são diferentes. Eles decidiram a partida. Réver foi muito bem. D'Alessandro, Taison, Kléber e Guiñazu foram mal e sucumbiram com o time. Se essas peças não funcionarem o Inter não funciona e isso não é bem culpa do Tite.

O Grêmio foi um pouco mais organizado, teve um pouco mais de vontade de vencer, um pouco mais de sorte e conseguiu. Um alívio, convenhamos. Vamos ver o que acontece daqui para frente.

Preguiça

Em geral, as pessoas pensam que ter preguiça significa não querer fazer nada. Ficar no mais completo ócio. Mas a preguiça é mais do que isso. Enumera-se por preguiça a repugnância da alma aos trabalhos, esforços e dificuldades que são necessários para alcançar e conservar as virtudes e para cumprir as próprias obrigações morais.

Deste modo, o preguiçoso não é apenas aquele que deixa o tempo correr sem fazer nada, mas também aquele que faz muitas coisas, mas não realiza a sua obrigação concreta para aquele momento. Escolhe as suas ocupações de acordo com o capricho do momento, as faz sem vontade e a menor dificuldade é suficiente para fazer com que troque de tarefa. O preguiçoso até pode começar belas tarefas, mas a sua incapacidade para um trabalho contínuo e profundo lhe impede de terminar bem o que havia começado.

Da preguiça podem derivar outros males, por isto ela é um pecado capital. Males frequentes derivados da preguiça são: a malícia, o rancor, a pusilanimidade, o desalento, a torpeza, a indolência na guarda dos mandamentos e a divagação da mente para as coisas ilícitas.

Criei coragem

Não quis escrever nada por aqui logo após a conquista da Copa do Brasil pelo Corinthians para que ninguém me taxasse de oportunista. Preferi esperar para ver o que aconteceria no jogo entre o Gremio e o Cruzeiro.

Depois de saber que o Tricolor não teria forças para reverter diante da Raposa, me faltou motivação para escrever.

Hoje, quase duas semanas depois, tomo coragem e escrevo algumas linhas. A coisa está feia e não sou daqueles que acha que Paulo Autuori está pondo o Gremio nos eixos. Tenho muitas reservas em relação ao técnico gremista.

Acho também que o ciclo de Tite, no Beira Rio, chegou ao fim. Mais cedo ou mais tarde dirão isso para ele. Os vermelhos sonham com Muricy. Será que ele seria a solução?